Audrey Hepburn deixou a reputação de boa moça de lado ao atuar em Bonequinha de luxo
No livro Quinta Avenida, 5 da manhã, que chega ao Brasil em setembro, o autor, Sam Wasson, fala dos bastidores de Bonequinha de Luxo e sugere uma mudança cultural a partir dele. “Holly deu permissão para as mulheres desfrutarem a vida de solteira. Antes, ou suas personagens casavam ou morriam antes de terminar o filme”, comenta Sam, que crê no alto poder de influência do cinema. O crítico Pedro Butcher concorda, embora sinta falta da ousadia presente na obra impressa. “O filme foi um marco, principalmente em relação às novidades no comportamento e na moda, mas é preciso levar em conta que o roteiro abranda algumas situações do livro de Capote, deixando as relações mais sutis”, analisa.
A indecisão de Audrey entre a carreira e o casamento, o burburinho da imprensa, a difícil relação de Capote com a mãe, tudo é descrito por Sam nas páginas de Quinta Avenida, considerado um dos melhores livros de 2010 nos Estados Unidos por diversas publicações – entre elas The New York Times e Publishers Weekly.
Vai lá: Quinta Avenida, 5 da manhã – Audrey Hepburn, Bonequinha de luxo e o surgimento da mulher moderna, de Sam Wasson, ed. Zahar, R$ 34