As fórmulas de relacionamentos perfeitos ficam para os livros; a realidade é nua e crua
Kate Middleton e o príncipe William voltaram da lua de mel.
Passaram dez dias nas ilhas Seychelles, no oceano Índico, ao leste da África (a propósito, a mesma ilha paradisíaca onde David e Victoria Beckham celebraram uma década de união, dois anos atrás). Dessa vez, os milhões de olhos atentos aos selinhos dados no terraço do Palácio de Buckingham não estavam lá. Não se teve notícia de paparazzo clicando os abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim – pelo menos nada constava nos googles da vida nem nas capas dos tabloides ingleses.
Se ficaremos sabendo a cor do biquíni usado por Kate? Só o tempo dirá.
O tempo vai tratar de dizer outras coisas – e muito mais relevantes que uma peça de roupa: como dividir um teto, a coberta, os sorrisos, como lidar com os tropeços da vida a dois. Até aqui, o “casal real”, principalmente ela, menina comum aos olhos da corte, vê seu passado escarafunchado há tempos. Mas não há ingredientes que determinem o sucesso ou o fracasso de uma relação. Seja entre um príncipe e uma plebeia, entre reis e rainhas, entre você e seu namorado. Como explicar um encontro, entender uma paixão ou digerir uma separação? Nos contos de fadas, o script é um só: o mocinho se apaixona pela mocinha, eles passam por poucas e boas, mas o final feliz acontece num passe de mágica.
As fórmulas ficam para os livros, aos casamentos cabem a realidade nua e crua. Fábio Jr. já viveu seis deles – tem know-how. É profundo conhecedor das dores e das delícias de um relacionamento. Mas nem por isso descarta o sétimo casamento: “Gosto da paixão. Quero mais, quero confiar, abrir minha alma, meu coração”. Por quantas vezes a vida oferecer. Sofre por amor, mas segue em frente e de peito aberto para as oportunidades, sem esperar a felicidade bater à porta. “Ser feliz é simples, é o aqui, agora, não dá para estabelecer a felicidade como um objetivo”, sentencia o eterno galã nas Páginas Vermelhas.
A vida mostra que cada um estabelece de jeito único a busca pela felicidade: “Meu namorado já teve namorado”, contam cinco mulheres entrevistadas pela reportagem da Tpm. Ops, e agora? Como lidar com um passado que não lhe pertence, mas a afeta? Entender as diferenças, bancar as adversidades, a liberdade, o desapego, o que ficou (ou não) para trás, controlar a insegurança... olha, o assunto rendeu.
Espia lá a matéria. Mas, antes, pega um café. Bem forte.