A cantora americana divide opiniões na música mas não dá pra negar sua influência na moda
Como cantora, Lana Del Rey não é a mais admirada, nem unanimidade entre a imprensa especializada. Desde que estourou com seu primeiro sucesso, Video Games, na metade de 2011, a norte-americana divide opiniões na música e faz barulho cada vez que lança um novo single. Como agora, com o relançamento do seu primeiro álbum, Born to Die, desta vez em versão recauchutada, Born to Die - Paradise Edition.
Construídos por dezenas de referências, seus videoclipes são como um mosaico de filmes antigos. Uma mistura do glamour hollywoodiano de 1950, personagens de Wall Disney em versão vintage, gifs de internet engraçadinhos, cultura hip hop de meados de 1990, e uma melancolia toda ensaiada, denunciada pelos olhos tristes da cantora e pelas cenas de drama sempre presentes. A isso, se soma a sensualidade que interpreta, notavelmente inspirada em Marilyn Monroe, Priscilla Presley e Jackie O.
No entanto, da reunião de referências que constroem a identidade musical da artista, uma faceta parece ter dado mais certo e caído nas graças de uma indústria que considera a maneira de se vestir de Lana um prato cheio. O que faz dela candidata certa para ícone de estilo.
Para entender melhor o estilo da novaiorquina, ela mesma entrega o jogo. Assim que ficou conhecida na imprensa, deu entrevistas dizendo que o que fazia e como se apresentava podia ser chamado de “gangsta Nancy Sinatra”. Pelo menos no viés da moda, até agora Lana não decepciona e justifica a definição que deu a si mesma.
Cintura alta e marcada, shapes rodados e estruturados, pernas à mostra, lingerie e roupa de banho que fazem parte de looks de festa são peças constantes nas suas produções. Os penteados são tirados dos cabelos das décadas de 50 e 60 e até as unhas são retrô: pontiagudas e compridas. A maquiagem acompanha as referências dos cabelos e, por isso, delineador gatinho nos olhos e bocas bem marcadas. E com a intenção de contrastar com a feminilidade e delicadeza do estilo diva, peças que lembram as meninas da cena hip hop, do Brooklyn de Nova Iorque. Daí vieram os sneakers que usa, uma releitura dos clássicos tênis usados pelas b-girls.
Prova que na moda a artista é figura influente, além das capas de revistas que estampou, Lana é a mais nova garota propaganda da multimarcas sueca H&M. Ela se tornou o rosto da coleção "L.A. Noir" em julho deste ano, e agora, estrela o comercial da marca inspirado no filme Veludo Azul, de David Lynch. Veja abaixo:
Aqui, uma música de seu novo/velho álbum:
E aqui, o seu mais recente clipe, "National Anthem"
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