Na balada com Fred Zero Quatro

por Ana Manfrinatto

Meia-dúzia de palavras que eu troquei com ele depois do Porão do Rock

Pois é, como eu havia anunciado anteriormente, neste último fim-de-semana aconteceu a primeira edição do festival Porão do Rock aqui em Buenos Aires. No sábado eu não fui prestigiar os amigos do Macaco Bong nem conhecer a atuação do meninos do Móveis Coloniais de Acaju.

Mas na sexta eu saí do trabalho às 22h e corri pro Niceto pra conseguir assistir a apresentação das últimas bandas. Eu vi (e não gostei) do Él mató a un policía motorizado e consegui pegar o show do Mundo Livre S/A. Viva! Foi o primeiro show dos caras aqui em Buenos Aires e rolou até uma ciranda grande entre o público. Foi bonito que só.

E depois teve uma festa no anexo do Niceto Club com um tal de DJ Lucio que mandou benzaço: o set incluiu Robertão, Mutantes, algo de música brasileira for export, uns grooves corretíssimos e até uma música da trilha do filme O Baile Perfumado.

Nessa festança toda estavam alguns músicos e eu fui lá trocar meia-dúzia de palavras com o Fred Zero Quatro (que é o vocalista do Mundo Livre S/A).

Diálogo abaixo.

Ana: Parabéns pelo show, Seu Fred.

Fred: Tem gosto pra tudo nesse mundo.

Ana: E aí, curtiu o seu primeiro show em Buenos Aires?

Fred: Eu gozei foi demais.

Ana: Tudo vai ser publicado, viu, Seu Fred?

Fred: Tu é jornalista, é?

Ana: Sou, sim.

Fred: Eu também sou. Ninguém é perfeito.

Ana: A Catarina (a quem ele se refere na música “Combat Samba”) é sua prima mesmo?

Fred: É, sim. Catarina é ótima.

Ana: Gosto da Catarina. Diz pra ela que ela tem uma fã?

Fred: Digo, sim. Ela vai ficar feliz.

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