Peças de brechó com novas e básicas são o segredo dos looks da estudante
Monica Ventura não costuma pensar na roupa que vai vestir antes de abrir o armário. “Meu estilo é supereclético, cada dia me sinto de um jeito”, conta a estudante do último ano de design de produtos da Faap, no restaurante ao lado da Surface to Air, butique onde trabalha como vendedora. “É um pouco clichê, mas é verdade. Se faz sol, tenho vontade de usar estampas.”
A futura designer tem a rotina bem planejada: estuda de manhã e trabalha à tarde, mas suas noites “são uma caixinha de surpresas”. Por ter de conviver em diferentes ambientes, Monica aposta no kit básico calça preta e ankle boot. “É uma base muito boa, me dá mais autoridade para combinar com coisas mais coloridas”, explica.
Apesar de trabalhar em uma loja, ela prioriza o básico em peças novas, como calças e camisetas. O restante adquire em brechós e em feiras de artesanato. “Adoro garimpar peças de linho, seda e viscose. São boas e atemporais.” Monica acredita que vale a pena arriscar na escolha do look se isso expressa quem você é. “É melhor investir na produção em situações decisivas para você ser lembrada, sem chamar a atenção de um jeito negativo. Roupa é memória”, acredita.