Ho Ho Ho. Chegou a temporada das luzes, das compras, das sacolas. E se Nova York tem uma trilha sonora nesta época, aqui está. Entre em qualquer loja ou café que a canção é Jingle Bell Rock. Uma delícia de música, que já me fez pagar muitos micos – sempre dou uma dançadinha quando a música é boa, não importa a hora ou o local. Situação péssima para quem me acompanha.
Esta também é a temporada da filantropia. Todo mundo limpa o armário e doa casacos para a campanha da cidade. Ainda tem a Salvation Army, que recolhe dólares dos passantes nas calçadas tocando o famoso sininho: a grana, todos sabem, ajuda todas as causas possíveis. Nas livrarias, ainda, voluntários embrulham os livros esperando gorjetas que vão para inúmeras ONGs do país. Ou seja, engana-se quem acha que tudo gira apenas em torno do consumo.
E mais: o pólo Norte é logo ali, na rua 33 com Oitava Avenida, no correio central. É para lá que vão todas as cartas endereçadas ao Papai Noel, vindas de crianças de todas as partes da cidade, do país – e do mundo. No ano passado, elas somaram 400 mil. Que quem as lê? Gente como eu e você. A moçada vai lá, senta no chão, lê zilhares de cartinhas, escolhe algumas, compra os presentes e os envia ali mesmo, pelo correio. A maior parte das crianças é pobre, muitas pedem meias e luvas. Claro, iPods e videogames também aparecem nas listas. Basta ter a sorte de ser sorteado por um bom velhinho... de Wall Street.
Esta também é a temporada da filantropia. Todo mundo limpa o armário e doa casacos para a campanha da cidade. Ainda tem a Salvation Army, que recolhe dólares dos passantes nas calçadas tocando o famoso sininho: a grana, todos sabem, ajuda todas as causas possíveis. Nas livrarias, ainda, voluntários embrulham os livros esperando gorjetas que vão para inúmeras ONGs do país. Ou seja, engana-se quem acha que tudo gira apenas em torno do consumo.
E mais: o pólo Norte é logo ali, na rua 33 com Oitava Avenida, no correio central. É para lá que vão todas as cartas endereçadas ao Papai Noel, vindas de crianças de todas as partes da cidade, do país – e do mundo. No ano passado, elas somaram 400 mil. Que quem as lê? Gente como eu e você. A moçada vai lá, senta no chão, lê zilhares de cartinhas, escolhe algumas, compra os presentes e os envia ali mesmo, pelo correio. A maior parte das crianças é pobre, muitas pedem meias e luvas. Claro, iPods e videogames também aparecem nas listas. Basta ter a sorte de ser sorteado por um bom velhinho... de Wall Street.