Maria Luiza Jobim

Cultura pop, sintetizadores e cadernos retrô se encontram na sala da musicista

1. Moleskines “Eram meus diários quando criança. Depois se transformaram em livros de inspirações.” 2. Livro 1Q84, de Haruki Murakami “Sou apaixonada pelo autor. Tenho uma tara pela cultura oriental, principalmente a japonesa. Em geral eles têm uma paz, uma maneira muito avançada de se portar como civilização. E têm um apelo estético muito forte.” 3. e 4. Tintas e pincéis “Já pensei em ser artista plástica.” 5. Colar “Ganhei do meu namorado, José [Jesse, designer], em uma viagem.” 6. Relógio “Herdei do meu pai, me faz lembrar muito dele porque ele me ensinou a ver as horas neste relógio. É maravilhoso, mas prefiro não usar muito.” 7. Vela Voluspa “Sou completamente louca por velas de cheiro! Estou até pensando em produzir umas com uma amiga.” 8. Paleta de sombras “Aprendi a gostar de maquiagem quando percebi que é uma pintura que você faz no rosto.” 9. Disco Classics, do Ratatat “Tenho escutado muito.” 10. Robô R2-D2 “Sou louca por Guerra nas estrelas. Este [modelo Lego] comprei na Dinamarca.” Crédito: Anna Fischer

Maria Luiza Jobim, 26 anos, é, como o sobrenome sugere, filha do maestro Tom. Mas assume: “Nunca tive costume de ouvir música brasileira. Tenho uma coisa afetiva com a música do meu pai, vejo como outra coisa, faz parte de mim”. Ligada em jazz e música eletrônica, mostra suas influências no primeiro EP de Opala, duo que integra com Lucas de Paiva. Ela nos vocais, ele nos sintetizadores. Fora da música, Luiza é “zero tecnológica”. Gosta de desenhar (fez a capa do EP) e coleciona cadernos Moleskine. “Trabalho com computador o tempo todo, mas tenho agenda telefônica de papel.”

Vai lá: Opala soundcloud.com/maria-luiza-jobim; 1Q84, ed. Alfaguara, R$44,90; Voluspa www.voluspa.com