Manifesto pela volta do salpicão!

por Nina Lemos
Tpm #153

Quando éramos crianças, íamos a casamentos para comer maravilhosas saladas de maionese, mas, de um tempo para cá, decretaram que essas comidas são cafonas. Para, vai!

Quando éramos crianças, ir a um casamento significava comer salpicão de frango, arroz e farofa. O tempo passou, alguém inventou que o salpicão era cafona e pronto: os casamentos viraram um lugar para comer o que comemos sempre em restaurantes por quilo: ravióli (o preferido das noivas, com molho de tomate e muçarela), algum outro tipo de massa e saladas. Gente, não! Isso é a comida do quilo. 

Claro que os casórios mais sofisticados servem coisas exóticas, como cestinha de risotos, minirrocamboles de espinafre e crostini de pera ao vinho. Mas nada no mundo vai superar o salpicão, que era servido em pratos de plástico e comido com garfinho mini. Delícia. Mas isso datou.

Agora, está na moda fazer casamento até com comida de boteco, tipo escondidinho de carne e caldinho de feijão, mas nada do salpicão de maionese! E nada da maionese de batata também, há um tempo decretaram que a maionese é uma coisa horrível, cafona e perigosa.

Pois chega de massas com o mesmo gosto! Pela volta do salpicão! E que ele não venha em versão gourmetizada, mas que seja o bom e velho salpicão de sempre, com frango, passas, cenoura e… MAIONESE. E que a maionese não seja vegana.

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