A produtora de eventos Luzinha Noleto, 29, vive uma situação incomum na hora de sair para comprar roupas: não é sempre que encontra peças que sejam apropriadas para seu corpo mignon. "Eu uso 34 da cabeça aos pés e ainda tenho que cortar barra e apertar uma ou outra coisa, então tenho uma dificuldade imensa em achar peças em lojas normais. Poucas marcas tem a linha petit. É quase impossivel comprar uma roupa e sair usando no mesmo dia", conta.
Apesar do problema incomum em um mundo onde todo mundo parece sempre estar querendo perder uns quilinhos, a mineira radicada em São Paulo não deixa o estilo de lado e já arrumou uma solução para a situação. "Minha vida é passar horas na costureira e gastar mais dinheiro ajustando do que comprando uma roupa", diz.
Formada em faculdade de negócios de moda, Luzinha também vê a moda como um trabalho, mas não abre mão de se divertir com as roupas. "O que me diverte é o fato de que eu posso ter variaçoes infinitas de personalidade com a mesma peça. Vou de mocinha comportada a maloqueira com a mesma calça", brinca.
Por ter um trabalho agitado e corrido, ela poucas vezes tem tempo de voltar para casa antes de sair para algum evento e a roupa do começo do dia segue com ela até o fim. Mas Luzinha também já tem uma solução pronta na manga. "O upgrade é o acessório. Mas a grande cartada é que desde criança deixo a roupa do dia seguinte separada na porta do armario. Até os óculos e colar eu já sei. E pior: nunca me arrependo do look. É uma doutrina, mas que ajuda e muito."
* * *
Quer participar da nossa Semana de Moda? Saiba como clicando aqui.