Os metrôs de Paris e Londres são mais antigos do que o de Nova York, de 103 anos. Mas a diferença é que nós aqui temos as linhas expressas, que rasgam a cidade, pulando estações. Bem-ditas sejam as linhas A, D, W, Q, 2, 3, 4, 5. Uma delas, a A, foi homenageada semana passada ao completar 75 anos – e continua firme e forte, com tudo em cima. Tudo bem que uma reforminha é sempre bem-vinda, mas ela ainda cumpre a função de te levar correndo pra algum canto. Sei disso porque sempre estou lá, esmagada entre noventa nacionalidades, tentando descolar um assento vazio.
Nessa linha, já vi pérolas como um menino de estilo rapper (boné, rede de cabelo, brincos, colares e calça pelos joelhos) que saca um violino e dá um show de música clássica em plena tarde de quinta-feira. A linha A, atenção turistas, sai do aeroporto JFK, e vai até o Harlem, uma praticidade. Tanto, que tem até música: “Take the A train”, cantada inclusive por Ella Fitzgerald:
“You must take the A trainTo go to Sugar Hill way up in HarlemIf you miss the A trainYou'll find you missed the quickest way to Harlem
Hurry, get on, now it's comingListen to those rails a-hummingAll aboard, get on the A trainSoon you will be on Sugar Hill in Harlem”
Nessa linha, já vi pérolas como um menino de estilo rapper (boné, rede de cabelo, brincos, colares e calça pelos joelhos) que saca um violino e dá um show de música clássica em plena tarde de quinta-feira. A linha A, atenção turistas, sai do aeroporto JFK, e vai até o Harlem, uma praticidade. Tanto, que tem até música: “Take the A train”, cantada inclusive por Ella Fitzgerald:
“You must take the A trainTo go to Sugar Hill way up in HarlemIf you miss the A trainYou'll find you missed the quickest way to Harlem
Hurry, get on, now it's comingListen to those rails a-hummingAll aboard, get on the A trainSoon you will be on Sugar Hill in Harlem”