por Jéssica DeSilva
Tpm #125

A norte-americana recomeçou a vida em SP e hoje é uma gringa pra lá de paulistana

Na casa da nova-iorquina Lina Miranda, 40 anos, sempre tem um bolo. Ou cookies, muffins, cupcakes, bagels... Todos feitos por ela na cozinha (literalmente) americana. “Adoro cozinhar, faço o jantar todos os dias, chamo muitos amigos”, conta. A arquiteta e designer de tapetes mudou-se para o Brasil após conhecer o marido brasileiro, Carlos Lima, 52, quando ele fazia negócios nos EUA.

O começo foi duro. Não por causa do trânsito ou do barulho. Como boa nova-iorquina, isso tudo era uma bênção. “Mas meu telefone não tocava... Deixei nos Estados Unidos muitos amigos, um emprego, minha família e me senti muito sozinha. Chorei todos os dias por um ano”, relembra. Mas logo engravidou da primeira filha, Paris, hoje com 7 anos, abriu a empresa Square Foot, de tapetes tibetanos e indianos exclusivos, encarou a reforma da casa retratada nestas páginas e fez seus novos e bons amigos.

O casal morou em vários lugares até encontrar a casa dos anos 60 meio abandonada no bairro do Jardim Paulistano. Uma placa de vende-se pequena, atrás das folhagens do muro, chamou a atenção deles. A localização, próxima a uma rua especializada em móveis de luxo, era ideal para o negócio de tapetes de Lina. “Estava grávida da minha segunda filha, Sophie [5 anos], e decidi abrir meu ateliê em casa para não ficar longe das meninas. Fiz um novo desenho aproveitando os espaços e ampliando a casa, construímos a piscina e o family room, que era a garagem da casa antiga. Sophie nasceu uma semana depois da mudança”, conta.

Agora, Lina faz planos de se mudar com toda a família para os Estados Unidos. “Quero que minhas filhas tenham mais contato com minha família e, principalmente, possam experimentar uma vida mais autônoma, independente e responsável. Aqui elas não podem ir até a esquina. Em Nova York, as crianças vão sozinhas ao parque. Fora que essa possibilidade de termos empregados aqui deixa todo mundo mimado, crianças e adultos. Não quero que elas achem que essa mordomia é o normal da vida de todo mundo!”, finaliza.


Tapete mágico

Um bom tapete faz toda a diferença no astral de uma casa. Ele esquenta o ambiente, deixa o espaço mais confortável e bonito. Como costuma ser uma peça cara, o importante é encontrar um tapete pelo qual você se apaixone e que vá te agradar sempre que olhar para ele. Ele deve ser de uma cor e estilo que “conversem” com as cores e os móveis do ambiente onde vai ficar. Tapetes, quando bem cuidados, duram décadas e por isso vale investir em uma peça de boa qualidade. Para saber o tamanho ideal da peça, siga algumas dicas de Lina Miranda:

• Na sala de jantar, o tapete deve se estender pela mesa de jantar e as cadeiras puxadas sobre ele. Os outros móveis da sala de jantar, como aparadores e bufês, ficam fora do tapete.

• Na sala de estar, o tapete funciona como uma “bandeja” para os móveis do ambiente. Sofás e poltronas não precisam estar inteiros sobre o tapete, mas uma parte deles, sim.

• Nos quartos, o tapete fica sob a cama e os criados-mudos, com sobras no pé da cama. É recomendado que ele também forre a área de brincar do quarto das crianças.


Vai lá: www.squarefoot.com.br


fechar