Juliana Alves, 33, é arquiteta. Trabalha com projetos e obras há oito anos e agora está estudando design e montagem de exposições. “Quero migrar pra essa área. Colaborar com sites e revistas de arquitetura e design também está nos planos”, diz. Ela também mora em São Paulo há oito anos. Nasceu em Teresina, Piauí, e passou lá a vida toda antes de vir para a capital paulista.
Virginiana “com ascendente em Leão”, enfatiza, ela gosta de moda mas sem exageros. Adora revistas, desfiles, sites e editoriais, mas não fica maluca com tendências, “nem acho que seja uma coisa fundamental na vida das pessoas”. Já na paixão pela música ela não tem tantos pudores, adora ir a shows e carrega no corpo a capa do álbum "Unknown Pleasures", da banda Joy Division.
Quanto a maneira que se veste, a Ju é tranquila, “Sou aquela que adora uma camiseta (a ponto de roubar as dos homens da minha vida), uma mini-saia, um vestido (últimamente tenho usado pouquíssimas calças)". Até pouco tempo, não gostava muito de estampas, ultimamente anda se divertindo muito misturando várias delas.
Outra marca das produções da arquiteta são os acessórios. Ela realmente gosta de investir neles. “Estou na fase brincos enormes, mas adoro anéis de todos os tamanhos, colares compridos com pingentes, lenços (amo um turbante), e recentemente comecei a gostar muito de cintos”. Conta ainda que quase nunca usa salto alto. “Adoro sapatilhas e All Star e acho que tudo bem se a roupa for super básica, desde que os acessórios tomem conta do resto”.
Falando das inspirações e referências que ela usa pra montar seus looks, mostra um lado todo colorido, influenciado pelos vestidões de Clara Nunes e pelas muitas pulseiras de Bethânia. Mas finaliza, confessando uma boa mistureba: “Sempre presto atenção em Pamela Love, Irina Lazareanu e Chloé Sevigny. O jeito que Kate Moss consegue ficar linda com jeans, camiseta, terno e uma bota lascada me encanta. Babo no estilo de Ladene Clark e penso em Omara Portuondo na hora de fazer o turbante”.