Freud explica?
No Badulaque anterior, Nina Lemos errou e escreveu que o mês das noivas era em abril
Créditos: Tereza Bettinardi
Por Nina Lemos TPM #109
em 11 de maio de 2011
Mês passado cometemos um erro. Escrevemos que o mês das noivas era…abril! Como somos mulheres analisadas, decidimos analisar o erro usando a teoria dos atos falhos do Freud em vez de fingir que nada aconteceu
Freud diz que o ato falho, assim como o sonho, é a expressão de um desejo. Explicando para punks: se você manda por engano um e-mail (que você queria mandar para uma amiga) para seu ex o chamando de idiota, isso significa que a sua real vontade era chamar seu ex de idiota para ele mesmo.
Pois bem. Quem escreve esta seção é discípula de Sigmund Freud e leu várias vezes o livro em que ele fala sobre a teoria dos atos falhos (Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana, muito bom). E ela cometeu um ato falho patético na edição passada. O tal ato também pode ser chamado de erro. E eis que… escrevemos, em abril: “mês das noivas”. Escuta: o mês das noivas é agora, em maio!
Para piorar um pouco as coisas, usamos a tal expressão “mês das noivas” duas vezes na CAPA do Badulaque. Não, não levamos (ainda) bronca dos nossos chefes. Mas viemos aqui falar que lesamos. A situação foi tão ridícula que Nina (esta que vos escreve) trocou mensagens pelo MSN com a diretora de redação Carol Sganzerla, que eram mais ou menos assim: “Acho ótimo a gente dar essa matéria sobre casamento no McDonald’s porque a gente aproveita o gancho do mês das noivas”. E o que a Carol respondeu? “Ótimo, Nina, perfeito então.”
Para limpar a barra das duas, vale dizer que o Badulaque foi lido por mais cerca de dez pessoas. E nenhuma delas percebeu. Como assim?
Se a gente for levar a teoria do Freud ao pé da letra, vai parecer que Nina sonha em casar vestida de branco na igreja. Senhor Freud, a gente jura que isso NÃO É VERDADE. Talvez ela queira amor, mas isso, bem, todo mundo quer. Ou vai ver ela queria que o mês das noivas passasse rápido para que se livrasse dessa chatice.
Enfim. Lesamos. E, como somos mulheres e loucas, decidimos colocar o erro no divã. Em vez de simplesmente fingir que nada aconteceu.
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