Fernanda Torres estreia na literatura; Antonio Prata relembra a infância e mais
Fernanda Torres estreia na literatura; Antonio Prata relembra a infância; Gustavo Piqueira , o designer que escreve, e Paula Parisot , a queridinha de Rubem FonsecaVai lá: Nu, de botas e Fim , R$ 31 e R$ 34,50, são lançamentos da ed. Companhia das Letras; Seu Azul , R$42,90, ed. Lote 42; Partir , R$ 48, ed. Tordesilhas
Já faz um tempo que a atriz escreve colunas em revistas e jornais, além de assinar roteiros. Agora, Fernanda lança o primeiro romance com a história de um grupo de cinco amigos cariocas. Álvaro vive sozinho e não suporta a ex-mulher. Sílvio é um junkie que não larga os excessos. Ribeiro é um rato de praia atlético. Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias. E Ciro, o Don Juan invejado por todos. À beira da morte, eles relembram momentos marcantes, com melancolia e graça.
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Nu, de botas, de Antonio Prata
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Seu Azul, de Gustavo Piqueira
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Com apenas 34 anos de idade, dez livros publicados (além de roteiros para TV e cinema), Antonio Prata se firmou como um dos grandes cronistas da atualidade. Em novembro, chega às livrarias Nu, de botas, em que o autor relata lembranças de sua infância em textos cheios de humor e sensibilidade. Acontecimentos prosaicos, e outros nem tanto – das férias na praia ao divórcio dos pais e a primeira paixão –, compõem seu mosaico de descobertas do mundo.
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Fim, de Fernanda Torres
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Partir, de Paula Parisot
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O livro é o quarto da editora recém-criada Lote 42, e o 14º de Gustavo Piqueira, que além de escritor é designer à frente do premiado estúdio Casa Rex, com sedes em São Paulo e Londres. No romance, um casal em crise é aconselhado a discutir notícias de portais brasileiros como terapia para reanimar a relação. No fim de cada capítulo, ilustrações do filho de 7 anos do casal, que desenha o que ouve das conversas dos pais. São mil exemplares numerados, cada um deles trazendo a capa cuidadosamente coberta por areia. “É uma metáfora da sensação de sujeira e desconforto que a narrativa provoca”, conta o autor.
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Quando lançou seu segundo livro, Paula Parisot trancou-se numa caixa de acrílico durante sete dias, onde recebeu a visita até de Rubem Fonseca. Na sua nova obra, a escritora carioca põe abaixo os limites com seu protagonista: um homem anônimo que sai de carro pela América deixando para trás seu único laço – Jack Kerouac, o marreco com nome de escritor beatnik. O lançamento contém ainda desenhos feitos em carvão, grafite e nanquim pela própria autora e será divulgado com quatro performances, realizadas no Brasil e no México.
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