Tpm

por Bruna Bopp
Tpm #121

Apresentadora de ’A liga’ tenta encontrar uma saída na equação falta de tempo versus vaidade

Ela não sabe se vai terminar a semana em um assentamento na Amazônia ou em uma clínica psiquiátrica em São Paulo. “Não tenho nem rotina definida, imagina ter uma rotina de beleza”, solta Débora Vilalba, repórter do programa A liga, na Band. Há 15 anos, logo depois de ganhar o título de bicampeã paulista de jiu-jítsu, foi trabalhar com jornalismo esportivo, chegando a apresentar o Globo esporte. Desde 2010 no A liga – e agora à frente do reality Perdidos na tribo –, ela não tem mais hora certa para ir à academia e às vezes fica dias sem dormir enquanto grava. “E não dá nem pra carregar um pouco na maquiagem no programa”, brinca ela, que mesmo assim leva sempre na bolsa um pó bronzeador. Aos 36 anos, Débora não tem medo de ver o tempo passar. “Envelhecer faz parte. O jeito que estou mostra tudo que já vivi, por que vou querer mudar?”

O trabalho afetou sua vaidade? Sim. Sinto falta de me ver mais bonita no vídeo. Nas reportagens, um maquiador profissional me acompanha, só que ele não pode exagerar, para o programa é importante eu aparecer mais “crua”. Mas sou viciada em maquiagem, não saio de casa sem fazer a sobrancelha ou passar um pó bronzeador. Por causa do A liga, me acostumei e até acabei incorporando esse jeito mais básico no dia a dia.

Você se preocupa em estar alinhada com as tendências? Não. Na verdade, até fujo um pouco disso. Não é legal essa coisa de “esmalte da moda”. Quando usava esmalte azul e vi que várias mulheres começaram a usar também, nunca mais pintei dessa cor. Não gosto da ideia de estar igual a todo mundo. Você fica sem identidade.

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