por Filipe Luna
Tpm #70

Longe daqui, a paulistana Cibelle já sacudiu muita platéia gringa

Longe daqui, a paulistana Cibelle já sacudiu muita platéia gringa. Agora, vem mostrar ao país o motivo do sucesso lá fora

por Filipe Luna

Cibelle Cavalli nasceu, cresceu e se fez artista em São Paulo. Mas sua cidade natal só vai ver seu trabalho pela primeira vez agora em outubro. A cidadã do mundo mostra a cariocas e paulistas, durante o Tim Festival, o show do seu álbum de estréia, The Shine of Dried Electric Leaves. Ela, que saiu do Brasil com um contrato com o selo belga Crammed e uma negativa das gravadoras da terrinha, foi embora para Londres há cinco anos para se encontrar viajando. “Faço arte do ponto de vista de uma pessoa que cresceu no Brasil, mas que já é do mundo porque não moro em lugar nenhum”, teoriza, por telefone, enquanto descansa na grama num parque da metrópole britânica. “Nunca morei em Londres cinco anos direto. Fiquei felicíssima que agora consegui passar um mês aqui [risos].” Os ingressos para o show em São Paulo estão esgotados e os sortudos que compraram vão ver música saindo dos objetos mais inusitados. “Já toquei cabide de madeira, pacote de batata frita, uma cartolina com um xale envolvido...”, conta. “Para mim, qualquer besteira é instrumento. É pra se divertir mesmo. Se você leva música muito a sério, acaba matando-a.” Hora de você conhecê-la – e de o público provar que ela não precisava ter estourado lá para ecoar aqui.

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