por Ana Manfrinatto

Como eu conheci a Dancing Mood? Explico. Eu tinha acabado de chegar em Buenos Aires e estava colocando o papo em dia com minha amiga Rocío. Neste entonces ela comentou que no dia seguinte haveria um show da banda, que era super bacana etc. Mesmo sem saber muito bem do que se tratava, eu topei acompanhá-la.

Neste mesmo dia estávamos em um bar e eu tentava conversar com um pessoal que não conhecia ao passo que respondia coisas como quando eu havia chegado aqui, com que eu trabalhava, se eu sentía saudades do Brasil, onde eu saía etc. Numa dessas, eu respondi à pergunta de um dos moços da turma dizendo “Ah, sei lá, amanhã eu vou no show da Dancing Mood no Niceto”.

Ele deu risada e disse “Que engraçado, é que eu trabalho na banda. Se você quiser eu coloco o nome dos seus amigos na lista”. Eu escrevi o nome de meia-dúzia de pessoas num papelzinho e agradeci. No dia seguinte eu cheguei com a turma no Niceto e, mesmo que estivéssemos um pouco descrentes de que nosso nome estaría na lista, lá estava!

E foi assim que eu descobri a Dancing Mood! E também foi assim que eu descobri que o moço que colocou os nossos nomes na lista era o Hugo Lobo, trompetista que criou a banda no ano 2000. E como foi que eu virei fã da Dancing Mood? Bom, é porque o som dos caras é incrível e porque de fato eles deixam o público em… dancing mood!

Explico outra vez mais: a banda não é uma banda. Na verdade eles são uma orquestra com vááários instrumentos de sopro e muitos convidados. Assim como eles também são convidados por várias outras bandas (como Los Fabulosos Cadillacs, por exemplo). O que eles fazem é pegar músicas clássicas, variadas e sortidas e reinterpretá-las misturando ska, reggae e rocksteady. Biscoito fino, mesmo!

E a bueníssima notícia é que amanhã (03/10) eles comemoram a apresentação de número 100 no Niceto Club com um show grátis, à tarde, ao ar livre e na rua. O palco será montado na esquina da Niceto Vega com a Fitz Roy, em Palermo. Im-per-dí-vel!

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