Foi-se o tempo em que podíamos tirar as primeiras impressões baseado na estampa
Hoje um ser “portando” camisa xadrez, calça jeans rasgada e um cabelo desarrumado pode ter pago mais de R$700 na camisa, comprado a calça já rasgada a preço de ouro e ficado 30 minutos desarrumando o cabelo na frente do espelho. E mais: ele pode estar a caminho do forró, da Vila Country, do show do Caetano Veloso, do concerto de violinos, prestes a se jogar no Ratos do Porão ou no boteco pé-sujo de sempre! Não sei se o Kurt Cobain estremece na cova, mas, que as mulheres têm mais trabalho para definir se aquele ser é ou não seu target, isso com certeza!
Nada contra a globalização das cores e sobreposição das listras. Nada, também, contra os caras dando um tapa no layout. Pelo contrário! Mas que quando eles tinham apenas uma gaveta de roupas era mais fácil, isso, sim, era! Cinto com fivela definia o sertanejo, rayder (croc e pantufas afins) era para pais, camisa rasgada era sinal de roupa velha e uma hippeza qualquer e xadrez era ah... o xadrez resumia a rebeldia e o show de rock e pronto. Ou, festa junina, claro!
para seguir: @euliatulias