Camila Fudissaku, além de editora de arte da revista Trip, é costureira de mão cheia e faz suas próprias roupas. Por isso, essa é a semana de moda em que menos temos créditos nas roupas; todo o dia ela falava: “Fui eu que fiz”. E quando não tinha feito, merecia até um comentário: “Ganhei de presente, não sei de onde é”. Ou seja, a semana da Camila foi excepcional.
Com tanto talento, ela está prestes a criar uma marca exclusiva, mas confessa estar tendo problemas para inventar um nome. Já faz dois anos que ela começou a costurar, a vocação parece vir do sangue: “Gosto muito de filmes antigos, da década de 60, nouvelle vague principalmente. Um dia assisti a um filme do Godard, Une femme est une femme, me apaixonei pela saia xadrez que Anna Karina usa... Pedi para minha avó que sempre foi super costureira me ensinar, depois disso nunca mais parei.”
Na hora de se vestir a inspiração dela vem das atrizes Mônica Vitti e Anna Karina, “mas tomo muito cuidado pra não ficar parecendo uma personagem da década de 60”.
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