Tpm

por Tania Menai

Hoje é um bomdia para se falar do Lincoln Center, onde “il maestro” Luciano Pavarotti, sempre querido,cantou e encantou tantas vezes. Ópera, ballet, concertos,biblioteca de livros de artes perfomáticas, cinema, e aJulliard School, a melhor escola de música clássica dopaís – tudo aqui, no West Side, entre as ruas 62 e 65.

O Metropolitan Opera, acasa de ópera e ballet, é decorada com nada menos quedois painéis gigantes do Marc Chagall. Parececlichê, mas cada vez que eu olho aquilo, me arrepio. E digamosque passo por lá diariamente, dia ou noite. Outro dia, meunamorado e eu ficamos ali, sentados na fonte central, no meio da“piazza” fazendo nada, apenas tomando um solzinho e escutandoo barulho da água. Enquanto isso, idosos saíam dosensaios de música clássica, muitos deles abertosao público por preço de banana. Ou seja, minhas manhãsde 2050 já estão agendadas!

Nas noites de verão,esta “piazza” é tomada por bandas de dança desalão, atraindo centenas de casais de todas as etnias eidades. Também ali, três dias após osatentados de 11 de setembro, a ópera foi transmitida aovivo por um telão, para “alegrar” um pouco a cidade. É incrível ver uma cidade vanguardista também apaixonadapelo clássico – basta ver as filas para ingressos ou seemocionar ao ler as centenas de dedicatórias deixadas hojepra Pavarotti no site do New York Times. Bravo, Maestro!


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