Cinqüenta anos vividos em um corpinho de adolescente. A boneca Barbie, a mais famosa do mundo, é tema de exposição no Senac Lapa Faustolo
Quando apareceu, em 1959, em Nova York, ela era a personalização da jovem bela, independente e sempre na moda. Como todas as mortais almejavam ser. A Barbie acompanhou as tendências das estações, do comportamento e da cultura mundiais. A loira desfilou desde os vestidos rodados dos anos 50 até as calças boca-de-sino e blusas floridas dos anos 70. Vestiu quimono, saris e burkas.
Assim, a boneca deixou de ser apenas um item para crianças e virou objeto de desejo de muitos grandinhos. Hoje, as coleções especiais são as mais disputadas, como as Barbies étnicas, que, a partir desta sexta-feira (20), fazem parte da exposição "Barbie pelo Mundo", realizada no Senac Lapa Faustolo.
São 101 bonecas que, acompanhadas por fotografias de Ricardo Schetty, representam a cultura de diferentes países e fazem parte da maior coleção do Brasil, a de Carlos Keffer, curador da mostra.
Há quase 15 anos, Keffer, hoje com 38 anos, começou sua coleção. Conta que sempre gostou das bonecas, mas quando pequeno, por causa das crenças de uma sociedade machista, não pôde ter nenhuma. Mais velho, entregou-se ao fascínio das Barbies. “Comecei a descobrir o mundo”, diz.
Ao idealizar a exposição, Keffer buscou transmitir uma mensagem de paz. “Procurei um tema que pudesse cativar as pessoas. Esse é o enfoque que o mundo está precisando: respeitar as diferenças e os outros, ser mais tolerante”, explica.
Vai lá:
"Barbie pelo Mundo"
Senac Lapa Faustolo – Rua Faustolo, 1347, São Paulo
De 20 de julho a 11 de agosto
De segunda a sexta, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 17h
Entrada: um quilo de alimento não perecível
(11) 2185-9800