Feliz com a descoberta de novos truques, Andréia Horta aprendeu a se cuidar sem paranóias
Ao ouvir da amiga um papo sobre creme antirrugas, Andréia Horta não se controlou: “Não acredito que estamos falando sobre esse assunto. Nem cheguei a pensar que posso ter rugas algum dia”, lembra, rindo, a atriz mineira. Aos 27 anos, o tal creminho ainda não entrou no nécessaire, mas ela incluiu outros cuidados na rotina. “Me sinto mais mulher hoje e isso vem para a vaidade também. Agora quero um produto melhor para o cabelo, uma água termal para a pele. Enxergo o que preciso mudar”, conta. Emendando um trabalho no outro, com o fim da minissérie global A Cura e os dois telefilmes da série Alice, da HBO, na qual foi protagonista em 2008, a atriz quer respirar um pouco. Mas, se aparecer um convite para fazer cinema, “eu vou”, garante.
O que é beleza para você?
Tenho pensado muito nisso. Acho belo quem se respeita, quem usa alguma coisa porque experimentou e se sentiu bem – e não porque todo mundo usa. Beleza está mais ligada a ser honesta com você, a usar uma maquiagem do seu jeito do que a seguir as tendências e se montar toda.
Ser atriz é exercer o desapego?
Em relação ao cabelo sim. Se eu não for desapegada, sofro [risos]. Não tenho autoridade sobre o meu cabelo há pelo menos quatro anos. Deixo na mão dos diretores e eles resolvem o que vai ser. Mas quem sabe agora não penso direito no que fazer com eles...
Você encana quando ganha uns quilinhos?
Eu não! Nos primeiros capítulos de Alice, estava mais cheinha. Uma jornalista perguntou: “Você vai dar uma secada para a próxima temporada?”. Achei uma grosseria tão grande, respondi: “Não pretendo. Está incomodando a senhora?”. Quer dizer, essa é uma preocupação que o mundo tem, então, se a gente não tiver, é muito mais legal. Alguém inventou isso e as pessoas resolveram acreditar.