E então chegou aquela época do ano em que a galera se joga na linha 7 do metrô e ali fica até desembarcar no estádio do US Open, no Queens. A atmosfera já começa nos vagões, todo mundo de camisa pólo, boné, conversando com o desconhecido ao lado sobre o joelho do Roger Federer, a eterna paixão da rapaziada pelo Guga, que tanto faz qual das duas irmãs Williams ganhar, e sobre o barulho que fazem os aviões do JFK, aeroporto vizinho às quadras de tênis. Sim, eles sobrevoam estrategicamente bem na hora do saque. Incrível.
Todo ano é a mesma coisa: reza-se muito para não cair um pé d’água bem na hora do jogo, cujo ingresso você comprou há meses. Isso porque esta época do ano no hemisfério norte equivale às águas de março fechando o verão no hemisfério sul – ou seja, prova de natação cairia melhor. Quando chove, a rapaziada fica em casa esperando que a televisão anuncie a reabertura da quadra. Aí vai corre todo mundo pro metrô, perde-se os primeiros sets, e quando chega-se lá, a chuva começa a pingar de novo. Uma beleza.
Do lado de fora, o espetáculo é à parte. Loiras americanas fazem de tudo para se parecer com as Shaparovas da vida. Trata-se de um desfile de longos rabos-de-cavalo e saias curtas. Tem gente do mundo todo, crianças que se enfileiram pedindo autógrafo para jogadores, imprensa de todos os cantos e fotógrafos com lentes amedrontadoras. Quem pensa em manter a forma, acaba jogando tudo para o alto: na praça de alimentação, só pizza, refrigerante e cachorro quente – e por um preço que até o Agassi se recusaria a pagar. Sem falar na cerveja, que vez ou outra deixa alguém bêbado na arquibancada. Mas isso aqui é Nova York, não é Suíça. Então vale tudo. Passe lá, você tem até o dia 9 de setembro. E como diria a sua mãe: leve o guarda-chuva.
Todo ano é a mesma coisa: reza-se muito para não cair um pé d’água bem na hora do jogo, cujo ingresso você comprou há meses. Isso porque esta época do ano no hemisfério norte equivale às águas de março fechando o verão no hemisfério sul – ou seja, prova de natação cairia melhor. Quando chove, a rapaziada fica em casa esperando que a televisão anuncie a reabertura da quadra. Aí vai corre todo mundo pro metrô, perde-se os primeiros sets, e quando chega-se lá, a chuva começa a pingar de novo. Uma beleza.
Do lado de fora, o espetáculo é à parte. Loiras americanas fazem de tudo para se parecer com as Shaparovas da vida. Trata-se de um desfile de longos rabos-de-cavalo e saias curtas. Tem gente do mundo todo, crianças que se enfileiram pedindo autógrafo para jogadores, imprensa de todos os cantos e fotógrafos com lentes amedrontadoras. Quem pensa em manter a forma, acaba jogando tudo para o alto: na praça de alimentação, só pizza, refrigerante e cachorro quente – e por um preço que até o Agassi se recusaria a pagar. Sem falar na cerveja, que vez ou outra deixa alguém bêbado na arquibancada. Mas isso aqui é Nova York, não é Suíça. Então vale tudo. Passe lá, você tem até o dia 9 de setembro. E como diria a sua mãe: leve o guarda-chuva.