por Ana Manfrinatto

O e-mail morreu? Que nada!

Eu passo o dia inteiro com o e-mail aberto e o que eu mais recebo são releases, newsletters, anúncios de compra coletiva e alguns spams.

Também recebo e-mails de amigos e da família, claro, mas são sempre coisas pontuais e/ou burocráticas como combinar um encontro com as meninas depois de 300 e-mails ou colocar alguém em contato com outra pessoa.

E se os melhores perfumes estão nos menores frascos, os e-mails mais bacanas são os que menos pipocam na caixa de entrada. São aqueles pessoais, intransferíveis, curtos ou gigantescos, com notícias bombásticas e explosivas – que podem ser boas ou ruins.

Esta semana eu recebi um desses e-mails, com fotos, de uma amiga queridíssima que eu conheci num samba no Ó do Borogodó, em São Paulo, e que hoje é mulher de um super brother. Ela está grávida do Matias e conta que no fim de semana passado viajou até Guaecá porque o pequeno queria ver o mar.

Daí tem gente que diz que o e-mail está morrendo ao lado de tantas redes sociais. Uma mentira! Porque eu também li esta semana que há 3 vezes mais contas de correio eletrônico do que a somatória de todas as contas do Facebook e do Twitter. E que o número total de páginas visitadas na internet é apenas 25% do total de e-mails enviados.

Para se ter uma ideia, todos os dias são enviados 188.000 milhões de e-mails e outros 106.000 milhões que não entraram na conta porque são considerados spam. Ou seja, cabe a nós dedicar um pouquinho mais do nosso tempo para escrever palavras bonitas e fazer com que todo esse fluxo de informação seja carregado de coisas bonitas como a foto acima, né?

Plano para 2012: fazer mais ligações, mandar mais updates e fotos para a família e para os amigos. O que talvez signifique retwittear menos e curtir menos no Facebook. Ir mais vezes ao correio também é um plano, já que este ano eu recebi duas cartas de amigas e vou te contar...

Encontrar um envelope com uma caligrafia conhecida debaixo da porta e aqueles carimbos todos não tem preço! É tão impagável que faz a gente esquecer que a única coisa que os correios entregam hoje em dia são contas e mais contas, né não?

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