Teve a Dilma saudando a mandioca e o Cunha bradando absurdos. Mas também teve Jean Wyllys evocando Zagallo e meninas espertas na rua! Com vocês, as frases que marcaram 2 mil e crise
“Aborto eu não vou pautar nem que a vaca tussa. Vai ter que passar por cima do meu cadáver para votar.” Eduardo Cunha, presidente da Câmara.
“Não acredito que estamos protestando contra isso em pleno 2015.” Cartaz de manifestante contra o PL 5069/13, que, entre outras coisas, dificulta o atendimento a vítimas do estupro.
“Pílula fica, Cunha sai!” Grito de guerra no ato que levou milhares de mulheres às ruas de diversas cidades do Brasil.
“Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil.” Dilma Rousseff, presidente do Brasil, na abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (pedindo para virar meme).
“Eu não tenho medo de coronéis. Os tempos mudaram. Eu sou homossexual, sim. E vocês vão ter que me engolir. Vão ter que lidar comigo e com a minha inteligência.” Jean Wyllys, deputado federal, no plenário, respondendo ao deputado João Rodrigues, que o chamou de escória política do país.
“Faço questão que todos sintam o mesmo que senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena nesse país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça. Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu!” Taís Araújo, nas redes sociais, depois de ser alvo de racismo no Facebook.
“Como é que a pessoa tira o gelo e coloca a forminha vazia dentro do freezer? Tem que ser muito ruim pra fazer isso, né?” Val, personagem de Regina Casé no filme Que horas ela volta, da Anna Muylaert.
“Como pode alguém ser um homem de manhã e mulher à noite?” Campos Filho, vereador de Campinas, justificando a moção de repúdio ao Ministério da Educação por permitir que Simone de Beauvoir fosse citada na prova do Enem. Ele se referia à frase: “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”, que julga ser “demoníaca”.
Créditos
Beto Shibata