Além de Copacabana

por Flora Paul

Cacá V, vocalista da banda Copacabana Club, faz um roteiro de lugares legais em Curitiba

Ao ouvir o nome Copacabana Club, você pode facilmente pensar que se trata de um grupo formado faz tempo. É um desses nomes bons e, em tese, simples. Soa até um pouco clássico. Mas foi só em meados de 2007 que alguém teve a ideia de usá-lo. “Para decidir o nome da banda tínhamos uma lista com várias opções, e nenhuma tinha mais de dois votos. Durante um ensaio, sugeri que soasse tropical. Começamos a falar palavras e nomes bem brasileiros e na hora que falei Copacabana todos gostaram”, conta Caca V, vocalista do quinteto. O baixista da banda, Tile, arrematou com Club. E fez-se o Copacabana Club, banda curitibana que vem fazendo um sucesso relativo e tomando revistas, jornais, trilhas de comerciais e até caiu no gosto do rapper Kanye West, notoriamente cri-cri.

“É um pouco estranho. Mas confesso que ainda não sinto muito essa exposição”, conta Cacá, que ficou sabendo do blog do rapper destacando a banda na procura diária de menções ao grupo na internet. “Levei um susto na hora. A repercussão foi enorme, a partir daí tivemos algumas críticas em blogs internacionais. Mas não tivemos contato com ele.” O sucesso rendeu até um certificado de menção do Estado do Paraná, uma espécie de “parabéns” oficial da Assembleia Legislativa paranaense. “Foi engraçado porque meu avô sabe da banda, mas não sabe muito o que tocamos, o que está acontecendo. Para ele o certificado virou um motivo de orgulho.”

Mesmo sem ter um álbum completo – a banda lançou um EP com as quatro músicas que disponibiliza no MySpace – o grupo faz shows desde o começo da banda. “No início, quando só tínhamos quatro faixas, fazíamos só pocket shows, em festas onde um formato de show nem fazia muito sentido”, conta Cacá. Mas, com a boa recepção do público, se animaram a compor mais. Um ano depois, já reúnem 14 faixas. Com o sucesso relativo, as oportunidades para tocar foram crescendo. Mas a banda ainda enfrenta alguns percalços: “Para o nosso baixista, que trabalha numa empresa, com horário fixo, cartão, todo o esquema tradicional, é complicado. Mas o chefe dele tem acompanhado o nosso trabalho, então dá pra negociar umas faltas para viajar”. O próximo plano do Copas, além de conseguir gravar um CD até o fim do ano, é tocar no maior número de lugares possível.

Além de Copacabana
Cacá V, a vocalista da banda, adotou o apelido para homenagear sua irmã, Vivi. Juntou o apelido de seu nome, Camila Cornelsen, e a inicial do nome da irmã querida. Além da alcunha, também costuma se apresentar nos palcos com produções especiais, evidenciando suas tatuagens (tem nove, inclusive uma no colo, feita durante uma careta faculdade de engenharia). “Dancei sapateado e balé por muitos anos. O que eu mais gostava era dos figurinos e da maquiagem. Quando entrei pra banda já pensava no que usar nos shows”, conta. “Adoro acessórios. Brilhos. Nos palcos, já testei de tudo. Até maquiagem pra criança! Porque com luz, calor e movimento é difícil mesmo manter a estampa.” Maquiagens à prova d´água, pouco pastosas e spray para cabelo também fazem parte da montação. “Mas o truque é se divertir!”

Além das dicas sobre o visual, a curitibana reuniu, para o site da Tpm, um roteiro com lugares legais para visitar em Curitiba. Vai lá!


Para dançar
“Ultimamente tenho saído pouco, mas quando saio pra dançar vou ao James e ao Wonka. Gosto de ir ver shows e os amigos DJs.”


James Bar
R. Vicente Machado, 894, Batel, Curitiba
Tel.: (41) 3222-1426.
Confira horários e programação no
www.barjames.com.br

Wonka Bar
R. Trajano Reis, 326, centro, Curitiba
De domingo a domingo a partir das 20h, sábados às 22h.
Quanto? R$ 10 a R$ 20.
Tel.: (41) 3026-6272

 

Para esquentar  “Para ´esquentar´ para a balada, às vezes vou ao Kitinete. Ou senão tomar um sgroppino, drink gelado de limão, no Piola. Nos dias de semana, para encontrar os amigos depois do trabalho, a Mercearia Fantinato é ótima. E a melhor comida é a de boteco.”

Kitinete Bar
R. Duque de Caxias, 175, São Francisco, Curitiba
De segunda a quinta das 20h à 1h.
Sexta e sábado das 20h às 2h.
Tel.: (41) 8434-0314

Piola
Al. D. Pedro II, 105, Batel, Curitiba
De domingo a quarta das 18h à 1h.
De quinta a sábado das 18h às 2h.
Tel.: (41) 3225-7725.
www.piola.it

Mercearia Fantinato
R. Mateus Leme, 2.553, Bom Retiro, Curitiba
De segunda a sábado das 17h à 1h.
Tel.: (41) 3023-1953

 

Para vestir “A casa da Tiça Muniz, da Flor de Vedete. Ela faz roupas vintage lindas e tem um acervo bem bacana. No centro tem vários legais, mas tem que fuçar.”

Flor de Vedete
R. Domingos Nascimento, 285, Bom Retiro, Curitiba
de segunda a sábado das 14h às 19
atende com hora marcada
Tel.: (41) 3018-3576.
www.flickr.com/photos/flordevedete

 


Para comprar “O Fígaro é um sebo que reúne vinis, livros e objetos antigos (vitrolas, câmeras). Alguns estão à venda e outros estão apenas expostos. Eles têm uma coleção de postais antigos geniais e superbaratos. Para livros mais novos, vou à Fnac.”

Sebo Fígaro
R. Lamenha Lins, 62A, centro, Curitiba
De segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábados das 9h às 14h.
Tel.: (41) 3322-13-10.
www.sebofigaro.com.br

Fnac Curitiba
R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, Barigui, Curitiba
De segunda a sexta das 11h às 23h.
Sábado das 10h às 22h.
Domingos e feriados das 14h às 20h.
Tel.: (41) 2141-2000.
www.fnac.com.br


Para passear “Passar um dia de sol esticada na grama do parque Tingüi tem sido um dos meus passeios prediletos. Não conhecia o parque até pouco tempo, é mais  afastado do centro e mais tranquilo que os outros parques. Para ir ao cinema, gosto do Shopping Novo Batel, que sempre tem filmes alternativos aos das salas comuns.”

Parque Tingüi
Entre as ruas José Valle e Fredolin Wolf, São João, Curitiba
De segunda a domingo, sem interrupção.
Tel.: (41) 3350-8484

 

Shopping Novo Batel
Al. Dom Pedro II, 255, Batel, Curitiba
De segunda a sexta das 10h às 22h.
Sábado e domingo das 14h às 22h.
Tel.: (41) 3222-4484.
www.shoppingnovobatel.com.br

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