Não vamos entrevistar nenhuma mulher guerrilheira das Farc
A gente sabe que o conflito entre o Equador e a Colômbia foi uma coisa séria. Sabemos que as Farc são muito perigosas e que o presidente da Colômbia errou ao fazer uma operação em território equatoriano (viram como a gente lê jornal?). Mas não dá para não rir da não-guerra, desculpe.
Segundo um amigo, o que aconteceu foi uma “guerra tabajara”. Sim, em alguns dias todo mundo ficou assustado e a notícia do seriíssimo conflito foi para a primeira página dos jornais. Pessoas se apavoraram, inclusive a gente. E conversamos assustados sobre a possibilidade de uma guerra (apesar de os amigos mais “sérios” afirmarem que não ia ter guerra).
Mas levamos um susto quando percebemos que tudo só durou seis dias! Sim, de repente, quando percebemos, o presidente do Equador e o da Colômbia já tinham apertado as mãos e tudo estava bem! Não, a gente não queria que tivesse acontecido uma guerra, repetimos. Mas o assunto desaparecer em dois segundos foi engraçado, ah, foi. E, não, não vamos entrevistar nenhuma mulher guerrilheira das Farc. E não é porque a gente acha que seria ruim. Muito pelo contrário. É porque a gente tem medo de ser seqüestrada mesmo.
