A evolução do homem (através dos ensaios)

por Nina Lemos
Tpm #113

Há dez anos publicamos ensaios masculinos legais. E percebemos que os homens mudaram

 

Os homens mudaram. Quer dizer, no fundo, achamos que eles continuam os mesmos (adoráveis e insuportáveis). Agora, acompanhando os ensaios publicados nos dez anos desta revista, percebemos “a evolução do homem através da década”. Baseado no método supercientífico de análise dos nossos ensaios, o que mudou foi:

1. Eles não precisam mais de desculpas para tirar a camisa.
Vamos admitir. Nos primeiros ensaios da Tpm, nossos homens escolhidos foram um pouco enrolados pela gente. Isso porque, só em falar as palavras “tirar a camisa”, eles tremiam. A estratégia para burlar a timidez era colocá-los na água. E eles caíram direitinho. Provas: Rodrigo Santoro aparece sem camisa na primeira edição, em uma banheira. Dado Villa-Lobos também, mas nadando no mar, na #2.

Com o passar do tempo, os homens foram perdendo a vergonha e passaram a tirar a camisa mesmo sem a desculpa da água. Exemplo: o ator Rodrigo Hilbert aparece na edição 87 sem camisa em quatro fotos, assim como o músico Bem Gil, na edição 112. OK. Ainda usamos um pouco essa técnica da água. Tanto que Bruno Gagliasso apareceu em uma piscina na edição passada. Só que ele estava de bermuda, sem cueca. Beeem mais solto. Se você for um dos caras que posaram na água e estiver chateado com a gente, desculpa. Foi por uma boa causa, vai.

2. Eles ficam de cueca numa boa.
Por exemplo, Jonatas Faro posou de cueca na Tpm #108, e o ator Pedro Neschling, na #89. Outro detalhe: eles pararam de só usar samba-canção.

3. Eles ficaram mais modernos!

Estamos falando de roupa, não do comportamento masculino em geral. Mas dizem que a moda reflete o comportamento... Então, é bom ver que eles deixaram de usar calça semibag de cintura alta e agora usam jeans mais justo. Um homem que usa calça skinny sem achar que isso “é coisa de veado” é um homem mais evoluído. Ainda mais se ele usar lápis no olho. OK, ainda não chegamos nessa parte. Quem sabe daqui a dez anos...

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