Beijos que acabam no chão, suspiros, a ânsia pelo toque do celular... Alguém não quer?
Será que alguém gosta mesmo desse lance: eu comigo mesmo, sem amarras?? Estar sozinho só é bom pra poder procurar. Não? Nem falo de achar. Apenas romancear uma história ao som de uma música brega. Ver o futuro em segundos, rezar pro corpo encaixar direitinho e esperar com ânsia pelo toque do celular. Esse momento pré-alguma-coisa é mágico, aquela hora em que o seu um se faz dois independente de dar certo ou não. Sua cabeça já foi. 2014 logo ali, eu e você no cenário que eu sempre quis! Delícia! Romance não tem preço. Mesmo se for um daqueles melados e com poucas páginas, enquanto não acaba é sempre lindo. Sei bem que história de amor, essas de livro de capa dura, com aquele cheiro de nosso e um enredo sem fim não são comuns. Mas o gostoso é achar que vamos ficar pra sempre com todas as pessoas que cruzam nossas vidas. Só pra esquentar as veias e derreter umas certezas.
O bom é achar que todo mundo é potencialmente lindo, interessante e o amor da vida. O negócio é tentar de verdade. E não adianta dar uma roçadinha e dizer: humhum, não serve. O checar é que é bom. O tentar é que é romance! Encontrar aquele detalhezinho que só essa pessoa tem e achar, mesmo que por poucas páginas, que era exatamente isso que você estava procurando... E se doer? Sim, ás vezes dói. Mas dói a dor do livro. Da história que está em suas mãos, te arrancando lágrimas, mas na real... é só um romance.