Para a nossa tristeza a expressão está moda. E o tipo de sujeito que se encaixa nela também!
Para a nossa tristeza a expressão está na moda. E, mais, o tipo de sujeito que se encaixa nela também! Quem, raios, inventou isso, minha gente? Algum ser peludo deve estar se achando um gênio por ter criado uma categoria que permite todos os defeitos de namorado e todas as regalias de marido. Avá! Eles dormem na sua casa todos os dias (regalia de marido), mas na hora do vamos ver te apresentam como namorada. Eles usam pijama ou trapo pra dormir e se apossam do controle remoto (regalia de marido), mas no seu dedo não posa uma aliança e na sua história não há uma cena fofa que lembre, de leve, o dia romântico em que ele te pediu em casamento. (As feministas que me desculpem, mas quem não gosta de pedido de casamento pode procurar outro blog.) Aliás, eles não pedem em casamento, porque, na hora que chegamos nesse ponto, eles vestem o pijamão e soltam algo como: amor, a gente já é (tipo) casado! Aé? Então tira esse “em um relacionamento sério” do seu Facebook e bora fazer algumas crianças. Pelo menos se ele transasse com você como um namorado (na pia, no tanque, na janela). Mas não... nessa hora o lado marido entra em ação e eles só faltam pedir para apagar a luz.
Quer namorar? Ótimo! Quer juntar? Pronto: casou! Mas não me venha com essa opção em cima do muro, com jeito de quem vai colocar só o pezinho, sabe? O amor foi feito para mergulhos de cabeça. Obrigada.
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