Com a vaga garantida no WTC de 2009, o paranaense Jihad Khodr deveria cuidar melhor de sua imagem quando está fora d´água
Por Carlos Sarli
Ansiedade e medo são sentimentos inevitáveis para os surfistas que vão para o Havaí nesta época do ano, porque, é certo, mais dia menos dia o mar vai subir e ficar desafiador. Para os profissionais a pressão é ainda maior. Com todos os holofotes, é a hora de mostrar seu valor, e a conseqüência é literal, nos contratos de patrocínio.
Some-se a isso a necessidade, para quem competiu o ano todo e ainda não atingiu o objetivo, de permanecer entre os 44 atletas da elite mundial. Essa era a situação do paranaense Jihad Khodr ao chegar ao North Shore.
Em seu ano de estréia no WCT, Jihad passou a temporada flertando com a lanterna. Na divisão de acesso, WQS, disputou 12 provas, fez uma final na França e ocupava a 20ª posição antes da penúltima etapa do circuito, o Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa. Em boas ondas, ele era o único representante brasileiro a partir das quartas-de-final na prova que abriu a Tríplice Coroa Havaiana. Deixou colegas de peso como Joel Parkinson e Bede Burbidge para trás antes de chegar à final.
Na decisão superou os havaianos Kekoa Bacalso e Dusty Payne, mas perdeu por décimos (16,77 X 16,50) para Michel Bourez, que com a vitória garantiu a vaga e recolocou o Taiti no Tour após 12 anos.
De família muçulmana, Jihad cresceu nas direitas de Matinhos, PR. Campeão brasileiro em 2006, voltou a vencer em 2007, mas tem o bicampeonato sub judice por não ter comparecido ao exame antidoping quando convocado. Este ano, em outra atitude inconseqüente, disputou a etapa francesa do Tour usando uma prancha com o desenho de Bin Laden e acabou perdendo seu principal patrocinador, uma marca australiana baseada nos EUA.
Uma legião de candidatos pretendia o que apenas cinco surfistas alcançaram em Haleiwa. Para o vice-campeão Jihad, com a vaga em 2009 assegurada, o resultado é daqueles de mudar o destino e deveria, ao menos, estimulá-lo a cuidar melhor da imagem quando está fora d’água. Faltando apenas uma prova em cada divisão, ele e Adriano de Souza (sexto no WCT) são os únicos brasileiros confirmados.
MUNDIAL DE SURFE TOW-IN
A brasileira Mormaii fechou o patrocínio da prova em Jaws, Maui, Havaí, organizada pela APT e com período de espera entre fim de dezembro e fim de março. As 24 duplas convidadas disputarão US$ 50 mil.
SHOW DO RAPPA
Show no hotel Unique nesta segunda vai arrecadar fundos para os ex-surfistas Taiu e Enrico, hoje tetraplégicos. Os ingressos custam R$ 100.
MEGARRAMPA
A superpista no sambódromo tirou Danny Way da prova logo na volta de teste, intimidou estreantes e coroou Bob Burnquist. Ano que vem promete estar de volta.
Ansiedade e medo são sentimentos inevitáveis para os surfistas que vão para o Havaí nesta época do ano, porque, é certo, mais dia menos dia o mar vai subir e ficar desafiador. Para os profissionais a pressão é ainda maior. Com todos os holofotes, é a hora de mostrar seu valor, e a conseqüência é literal, nos contratos de patrocínio.
Some-se a isso a necessidade, para quem competiu o ano todo e ainda não atingiu o objetivo, de permanecer entre os 44 atletas da elite mundial. Essa era a situação do paranaense Jihad Khodr ao chegar ao North Shore.
Em seu ano de estréia no WCT, Jihad passou a temporada flertando com a lanterna. Na divisão de acesso, WQS, disputou 12 provas, fez uma final na França e ocupava a 20ª posição antes da penúltima etapa do circuito, o Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa. Em boas ondas, ele era o único representante brasileiro a partir das quartas-de-final na prova que abriu a Tríplice Coroa Havaiana. Deixou colegas de peso como Joel Parkinson e Bede Burbidge para trás antes de chegar à final.
Na decisão superou os havaianos Kekoa Bacalso e Dusty Payne, mas perdeu por décimos (16,77 X 16,50) para Michel Bourez, que com a vitória garantiu a vaga e recolocou o Taiti no Tour após 12 anos.
De família muçulmana, Jihad cresceu nas direitas de Matinhos, PR. Campeão brasileiro em 2006, voltou a vencer em 2007, mas tem o bicampeonato sub judice por não ter comparecido ao exame antidoping quando convocado. Este ano, em outra atitude inconseqüente, disputou a etapa francesa do Tour usando uma prancha com o desenho de Bin Laden e acabou perdendo seu principal patrocinador, uma marca australiana baseada nos EUA.
Uma legião de candidatos pretendia o que apenas cinco surfistas alcançaram em Haleiwa. Para o vice-campeão Jihad, com a vaga em 2009 assegurada, o resultado é daqueles de mudar o destino e deveria, ao menos, estimulá-lo a cuidar melhor da imagem quando está fora d’água. Faltando apenas uma prova em cada divisão, ele e Adriano de Souza (sexto no WCT) são os únicos brasileiros confirmados.
MUNDIAL DE SURFE TOW-IN
A brasileira Mormaii fechou o patrocínio da prova em Jaws, Maui, Havaí, organizada pela APT e com período de espera entre fim de dezembro e fim de março. As 24 duplas convidadas disputarão US$ 50 mil.
SHOW DO RAPPA
Show no hotel Unique nesta segunda vai arrecadar fundos para os ex-surfistas Taiu e Enrico, hoje tetraplégicos. Os ingressos custam R$ 100.
MEGARRAMPA
A superpista no sambódromo tirou Danny Way da prova logo na volta de teste, intimidou estreantes e coroou Bob Burnquist. Ano que vem promete estar de volta.