Este livro relata a história real de um ativista negro norte-americano, que há 20 anos vive no Corredor da Morte.
Se a Guerra do Vietnã foi a primeira a ser vista pela televisão e a Guerra do Golfo foi a primeira especialmente editada para a TV, a execução de Mumia Abu-Jamal é o primeiro fato relevante difundido mundialmente através da internet. Principalmente graças à rede é que manifestações de apoio a esse ativista negro norte-americano condenado à morte têm surgido em todo o mundo. Entre centenas de links que devassam a história de Mumia, cuja trajetória de 20 anos à espera da execução é contada no recém-lançado Ao Vivo no Corredor da Morte, tem um ótimo texto dele em www.ainfos.ca/99/jan/ainfos00031.html: Para muitos prisioneiros, o tempo é opressivo e libertador ao mesmo tempo. No começo da sentença, o tempo se estende para a frente, num tamanho quase incalculável, em distância inalcançável. Na metade da sentença, o tempo parece algo mais navegável, o tempo que lhe resta é medido pelo tempo que já foi. Perto do fim, o tempo se torna uma doce promessa. Para os 3 219 homens e mulheres no corredor da morte nos EUA, o tempo não existe. Não há luz no fim do túnel: só escuridão. h.d.mabuse é editor do site www.manguetronic.com.brAo Vivo do Corredor da Morte, de Mumia Abu-JamalConrad (www.conradeditora.com.br), 205 páginas, R$ 27