Com minha alma acredito que a consciência é um imensurável vazio onde o tempo se realiza
DECLARAÇÕES
Com toda minha alma acredito que a consciência é um imensurável vazio onde o tempo se realiza. O tempo preenche a consciência de substância. A consciência, por sua vez, envolve o tempo de significações.
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A indiferença política, a valorização da sensibilidade ecológica, a volta das tradições culturais, a utilização dos medicamentos naturais, as inúmeras ONGs nacionais e internacionais, os múltiplos institutos, nos dão conta da tenacidade humana em querer viver. Expressa uma irrefreável vontade humana de seguir em frente apesar de. São táticas de vivências alternativas e um imenso exercício de reconciliação com os outros, com o mundo e com a vida.
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Há um profundo significado no aparente sem sentido da vida. Liberdade, espaço e vastidão. Uma ruminação primitiva dos enigmas próprios à natureza humana.
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Se as pessoas acreditam nessas coisas das religiões que tanto ferem a razão pela absurdidade de suas proposições, não serei eu a tentar modificar seus pontos de vista. Pelo contrário. Se isso é necessário para a paz e a tranqüilidade das pessoas, tomarei o maior cuidado para não desenganá-las.
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A existência vai sendo comprimida pela aceleração do tempo. Tornamo-nos plurais, estranhos a nós mesmos, a sofrer processo de desumanização galopante. O valor da utilidade contrapõe-se ao valor da vida. Poderíamos deduzir que estamos nos perdendo. Mas não há do que nos perder. Estamos sem guias, entregues a nós mesmos e nossos parcos recursos. Tudo que nos disseram não era mentira, só não existiam. Não somos possuidores dos meios naturais. Produção, construção e trabalho não realizam ninguém na verdade. Enganamos-nos ao nos arvorarmos em interventores da natureza. Não controlamos o que nos cerca, como desejávamos com nossa vida ativa. Mas tudo bem; geramos um padrão, mesmo com tudo explodindo ao nosso redor.
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Todo meu esforço tem sido no sentido de passar da necessidade para a liberdade. Em tudo e por tudo; escolher em vez de carecer.
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Luiz Mendes
18/02/2010.
