Adoniran foi embora... de Kombi

por Redação
21.09.2005

Uma homenagem a uma das figuras mais clássicas de São Paulo

A primeira iniciativa não virtual do site Gafieiras é o projeto Adoniran foi embora..., uma homenagem ao sambista do Brás, falecido há 23 anos.

"O que você lembra do Adoniran Barbosa? A partir desta pergunta, colhemos depoimentos de anônimos e famosos que conviveram com ele e montamos o projeto", conta Weber Anselmo Fonseca, do Gafieiras.

O elemento central da homenagem é uma Kombi que vai carregar estes depoimentos, chamados "pílulas sonoras", pela cidade durante os três dias do evento, 21, 22 e 23 de novembro. "Vamos passar pelo Viaduto do Chá, rua 25 de Março, Brás, Bixiga, enfim, lugares que fazem parte de sua vida e obra", complementa Weber. A prefeitura entrou na parceria e disponibilizou placas comemorativas para identificar tais locais, um roteiro turístico-biográfico.

Na quinta, a Kombi parte da Sé às 12 h, passeia pelo centro velho e, a partir das 19 h, pelo Bixiga. O encerramento do primeiro dia acontece no bar Salve Simpatia com o show Adonirando do Quarteto de Cordas Vocais. Na sexta-feira, o carro-chefe circula pela Vila Madalena a partir das 14 h e chega às18h30 no Grazie a Dio, onde o músico Maurício Pereira promove um show com seus convidados, André Abujamra e Skowa, tocando versões pop dos clássicos de Adoniran.

Na mesma hora e lugar, um coquetel para marcar o lançamento do livro Adoniran, dá licença de contar, de Ayrton Mugnaini Jr. No sábado, quando serão completados 20 anos da morte de Adoniran, sua biografia é relançada na praça Benedito Calixto, pelo projeto O Autor na Praça. Complementando, a Kombi e as pílulas sonoras partem da Sé às 11 h, chegam à Benedito Calixto e saem às 16h30 em direção ao Bar Brahma. Lá, haverá exposições de fotos da fotógrafa Marjore Rose Sonnenschein e do documentário O Cofre, de Max Eluard e Ricardo Taciolli (editores do Gafieiras), e uma roda de samba com Thobias da Vai-Vai.

A idéia vem em ótima hora, já que o Museu Adoniran Barbosa está abandonado e o trenzinho que ele construiu, quebrado.