Amar é… um grande negócio

Criado por uma neozelandesa para seu futuro marido, desenho do casal apaixonado ainda é publicado em dezenas de países ao redor do planeta

Há uma história romântica por trás do icônico casalzinho pelado que explicou para os jovens do final do século 20 o que era o amor: o desenho foi criado pela neozelandesa Kim Grove, em 1967, para seu então namorado e futuro marido, o italiano Roberto Casali. Kim escondia os desenhos para que Roberto encontrasse sem querer. 

Um pouco depois, em 1970, a tirinha começou a ser publicada e virou sucesso mundial. Também no Brasil, as figuras podiam ser vistas em jornais, dos quais casais apaixonados (e seus pais) as recortavam.

No auge da popularidade, os desenhos eram publicados em mais de 60 países e rendiam US$ 7 milhões por ano para o casal, mas já não eram fruto do traço original de Kim, embora continuassem levando sua assinatura – Roberto teve câncer alguns anos depois da primeira publicação, e Kim parou de trabalhar para ficar com ele. Desde 1975, quem faz os desenhos diários é o inglês Bill Asprey.

Stefano Casali, o filho mais velho do casal, assumiu a direção da empresa do amor depois da morte da mãe, em 1997. Eles não têm site para fãs, que “será feito no futuro” – o único endereço oficial é para informações de licenciamento –, mas os amantes podem baixar o app Love is… em seus iPhones. Pelo aplicativo, é possível comprar coleções especiais. E, claro, espalhar o amor, completando a frase que, até hoje, encontra eco em nossos corações: Amar é...

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