No terceiro episódio da série Educação para o Futuro, fomos entender como o espaço de uma biblioteca pode ajudar a repensar todo o ecossistema educacional
Para discutir futuro, educação e tecnologia, Felipe Solari recebe Silvia Cristina de Matos Soares, diretora da Faculdade de Análise de Sistemas da PUC-Campinas, em um papo sobre o projeto Biblioteca do Futuro, que partiu da essência da biblioteca para pensar a educação.
A iniciativa é um piloto que usa o espaço da biblioteca para promover a transição da jornada educacional fechada para um processo mais aberto e com participação ativa da comunidade. A ideia é ultrapassar o ecossistema restrito às universidades, escolas e ao Ministério da Educação e incluir outros sujeitos da sociedade, como empresas e comunidade. “Não dá mais pra tratar a educação de uma maneira fechada. A educação é de todos. Ela precisa ser inclusiva e atualizada”, afirma Silvia.
A ideia é que a biblioteca possa ir muito além do papel tradicional que costuma ter, transformando-se também em um espaço de convivência, trocas de experiências, eventos, estudos e debates. Tudo isso pensado junto com a sociedade num processo de co-criação. O projeto inclui também o desenvolvimento de cowokings dentro das universidades, parcerias entre instituições de ensino superior e empresas para inclusão de alunos no mercado profissional, mentorias e parcerias tecnológicas com empresas como a IBM a fim de trazer inovações tecnológicas para a educação.
Leia também: Como a leitura pode transformar espaços?
“A tecnologia pode humanizar”, diz Silvia Cristina. Na Biblioteca do Futuro, a ideia é justamente essa: usar todos os recursos e tecnologias disponíveis para criar uma educação e sociedade melhores.
Dá o play abaixo ou no Spotify e se liga no papo!
Créditos
fotos: Mariana Pekin