Ano passado, a tendência era o homeless chic. Este ano se chama “advanced”
Ano passado, a tendência era o homeless chic, sim, o morador de rua. Este ano o grande “it” da temporada é o que se chama de “advanced” – em bom português, o velho.
Uma das grandes tendências do mundo da moda em 2011 foi o hobo chic. Para você que não está entendendo nada (com toda razão), explicamos. Trata-se do homeless chic. Homeless é isso mesmo que você está pensando: o bom e velho mendigo, que em épocas politicamente corretas é chamado, pelo menos nas revistas de moda, de morador de rua. Sim, tucanaram o mendigo!
Ser mendigo (até o ano passado) era supercool. Isso se você não fosse um mendigo de verdade, mas sim uma pessoa rica, chique, que misturava uma saia Prada com um moleton da Stella McCartney e uma bota surrada Gucci. E algumas gotinhas de perfume Chanel, claro. Porque mendigo cool da moda é cheiroso!
Este ano, a tendência é outra. Trata-se do advanced. De novo, explicamos. Advanced é avançado. Avançado no tempo (olha que poético!). Sim, tucanaram os velhinhos! E, claro, de novo, não serve QUALQUER VELHO.
Se for um velho morador de rua, então, esqueça! Tem que ser uma velhinha fina, com sedosos cabelos brancos e um estilo muito cool. Se o cabelo não for branco, ele deve ser pintado de um vermelho incrível. Elas usam túnicas, são exóticas. Basicamente, a sua mãe não é chique coisa nenhuma e se brigar na rua vai ser chamada de “velha feia”. Mas as senhoras “advanced” são e servem de inspiração para as passarelas. Tudo isso nos leva a concluir que: a velhinha é o novo mendigo chique! Alguma dúvida?
Se isso vai durar, sinceramente, duvidamos. Os mendigos, este ano, não são mais chiques (como se um mendigo de verdade alguma vez tivesse sido considerado). Ano que vem, provavelmente ninguém vai lembrar das velhinhas. E as senhoras cheias de estilo e exóticas (ei, queremos ser como vocês!) vão voltar a ser chamadas e xingadas na rua de: VELHAS LOUCAS!
Aguardamos as novas tendências de moda, como o craqueiro chic (fica a dica para os estilistas brasileiros), o baixinho chic (a editora desta coluna tem 1,60 metro de altura e não vê a hora de que isso aconteça). A lista é imensa. Faça as suas apostas. E, não, não acredite no hype.
