Aborígenes x meninas revoltadas: quem nunca levou uma mão na rua em um bloco de Carnaval?
Quem nunca levou uma mão na bunda em um bloco de Carnaval? Isso não é normal, é absurdo! É festa, mas o “ninguém é de ninguém” tem limite
As histórias a seguir são todas reais. A editora desta seção perguntou pelo Facebook se alguém já tinha passado por alguma porrada no Carnaval e recebeu mais de dez histórias horríveis. Não, não é engraçado. Então, somos obrigadas a dar uma de mães e dizer: CUIDADO NO CARNAVAl!
O maníaco do Piercing
“Umavez, em um bloco de Salvador,um idiota tentou me agarrar. Não satisfeito, me prendeu no trio à força e tentou tirar meu piercing do nariz com a boca. Ele conseguiu rasgar um pedaço da minha pele e saiu muito sangue do meu nariz. Fui para a enfermaria, mas antes disso dei um chute no saco dele. E, juro, ele ficou rindo.”
Flávia Bueno, 31 anos, trabalha com marketing
Ataque a mãe e filha
“Eu tinha 13 anos e estava em Campinas com a minha mãe, passando por um bloco que rola antes do Carnaval. A gente nem estava no bloco, estava só passando na rua, quando vieram uns caras bêbados, falando gracinhas. Quando passaram por nós tentaram nos encurralar contra a porta de uma loja fechada, tentando nos beijar (eu e minha mãe!). Bem, só sei que minha mãe mandou eu bater e comecei a dar soco e chutar eles junto com ela. Até que uns caras do próprio grupo tiraram o cara de perto e separaram a briga.”
Renata Petry, 22 anos, jornalista
Surto no baile
“Eu tinha viajado com umas amigas de escola para uma cidade do interior só porque estava a fim de um cara e achava que ele ia. No primeiro baile que fomos, descobri que ele não ia. Estava encostada em uma mureta conversando com uma amiga e um cara começou a fazer “fiu-fiu”. Eu pedi para ele parar e disse que estava com dor de cabeça. Uns 20 minutos depois ele volta e dá um berro no meu ouvido. Mas um berro mesmo. Daquele segundo em diante não era mais eu que estava ali. Até me assustei com a minha reação. Eu nem respondi pro cara. Já virei fora de mim, com as mãos no pescoço dele, bem apertadas, e fui empurrando até ele trombar em uma cadeira. Sem tirar as mãos do pescoço dele, o derrubei na cadeira e sentei por cima, sufocando o cara. Até que chegou o segurança e resolveu tudo com delicadeza. Mas, de verdade, sou superpacífica, me assustei comigo.”
Mari Galante, 32 anos, jornalista