Só não tente transformá-los em maridos do tipo padrão
Cafajeste só é ruim quando não está apaixonado. Porque não há nada melhor do que um belo cafa te amando! Vem com as habilidades de um bom namorado ou marido, somadas às mil e uma utilidades de um homem solteiro. Cafa que é cafa, quando está amando, dá presente, faz surpresa e leva café na cama. Tudo isso ao módico valor de sumir de vez em quando, “esquecer o celular” ou “viver sem bateria”. Se vale a pena? Só você poderá dizer. E também... varia de cafa pra cafa. Algumas marcas são mais aprimoradas que outras. No geral os mais vintages equilibram melhor... os pratos. Agora, não tente nunca transformar um cafajeste em um marido padrão. Atitudes policialescas podem fazer com que você perca justamente a parte boa da história (as surpresas, o café na cama...). Porque a parte cafa, essa querida, não desgruda jamais. Então, nesta hora é preciso treinar o despego e entrar na teoria meta-física de que só o que a gente vê existe. O resto, bem, o resto não se comprova porque não vemos e pronto. Melhor mudar de assunto: “amor passa o sal”. E repare bem: se o seu cafajeste começa a chegar cedo em casa muitas vezes por semana e ficar acessível demais, isso refletirá diretamente no combo que você adquiriu. Quando mais cedo, menos mimo. Quanto mais acessível, menos sexo na mesa do jantar. Daí exija o seu cafajeste de volta!