Sexo, amor entre meninas e muita polêmica marcam o filme que levou a Palma de Ouro de 2013
Aos 15 anos, Adèle, personagem da atriz estreante grega Adèle Exarchopoulos, sente como se vivesse num eterno fingimento. Isso até cruzar com um vulto de cabelos azuis na rua. Emma (a francesa Léa Seydoux), a dona deles, é estudante de belas-artes e gosta de meninas. O encontro entre as duas rende uma história de amor das mais intensas e, para Adèle, bastante libertadora. Com Emma, ela encontra coragem para trilhar um caminho que antes negava a si mesma.
Dirigido pelo tunisiano Abdellatif Kechiche, Azul é a cor mais quente é o vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2013 e, ainda, responsável por uma série de polêmicas. Algumas por causa das longas cenas de sexo explícito, que chegam a durar 6 minutos ininterruptos de gemidos e atuações convincentes. Inspirado na HQ Le bleu est une couleur chaude, da francesa Julie Maroh, o filme não agradou a autora. E as atrizes principais também não gostaram da forma, tida como exploratória, como foram dirigidas nas cenas de sexo.
Vai lá: Azul é a cor mais quente, em dezembro nos cinemas