Fotógrafa, pioneira ao abordar com seu trabalho temas como preconceito e violência contra homossexuais, mulheres, índios e crianças de rua
Pioneira no fotojornalismo brasileiro, Nair escolheu dar voz às minorias, propondo temas como o preconceito e a violência contra a mulher, o homossexual, o menor de rua e o índio. A obra de viés político da fotógrafa paulistana de 71 anos integra os acervos dos museus de arte moderna do Rio de Janeiro (MAM), e de Nova York (MoMa), entre outros. Nair foi delegada da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em 1988 e 1989, depois de ter se engajado na militância durante a ditadura, ser presa e torturada. "Acredito no poder transformador da fotografia. Por meio dela, procuro chamar a atenção para questões que considero relevantes à sociedade", afirma.