O primeiro gato de Martha Nowill apareceu em sua vida numa leitura de cartas, com um cigano. A atriz, que participou da Casa Tpm, conta essa história cheia mistérios
Martha Nowill esteve presente na Casa Tpm deste ano em uma mesa sobre a relação que criamos com os animais e a importância que eles podem ter em nossa vida. Ao lado da veterinária Valéria Oliva, a atriz falou sobre a história de sua avó, Dorina Nowill — criadora do instituto de mesmo nome que acolhe deficientes visuais e seus cães-guias — e sobre sua paixão por gatos.
"Os animais trazem vários aprendizados para mim, dentre eles a capacidade de viver no momento presente. Nada de sobrepor o passado ou o futuro, sabe?", refletiu a atriz durante sua participação. O papo foi oferecido por Nestlé Purina, copatrocinadora do evento, que transformou a Casa Tpm em um espaço acolhedor para os pets e incentivou a adoção.
Abaixo, Martha conta como começou sua relação com Romit, seu primeiro gato.
"Há muitos anos, eu fui tirar as cartas com um cigano. Jogo para ver a sorte, sabe? Esse cara tinha um gato preto, que estava em cima da mesa, em que ele fazia a leitura. Minha primeira reação foi dizer: "Caramba, sempre quis ter um gato preto". O que era uma mentira absoluta, até porque eu nunca tinha pensado em ter gato, muito menos preto. Sei lá por que falei aquilo, devia ser o destino agindo realmente.
No que eu disse isso, o cigano respondeu: "Pode levar. Aqui tem muito cachorro brigando com o gato, ele vai para a rua e volta todo machucado". "Não, não, não… Eu moro com uma amiga. Não posso sair para jogar umas cartas e voltar com um gato preto na mão. Mas em breve eu vou morar sozinha e volto para buscar", eu respondi.
Passaram alguns meses, esqueci desse assunto, mas, quando me mudei, resolvi ligar. Afinal, para cigano a gente não pode fazer promessa em vão, né? Assim que ele atendeu, eu disse que era a Marta e logo fui interrompida: "O Romit [gato] está te esperando". Então, fui buscá-lo.
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Eu nunca tinha tido um gato em casa e, no final das contas, o Romit, que tinha asma e uma orelha quebrada por causa dos cachorros, ficou comigo por quase 15 anos. Ele acompanhou todos os meus namoros, casamentos, trabalhos, minhas decepções e alegrias.
Ele tinha uma característica muito louca, que era gostar de viajar. A gente o levava para as viagens de fim de ano, soltava pelos sítios e ele adorava. Ia dar umas voltas no mato, mas sempre voltava. Atendia meus chamados a todo momento. Era uma relação muito especial.
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Quando ele morreu, fiquei alguns anos sem animal e depois adotei a Izzy, uma gatinha preta. Eu amo gatos e tenho muito carinho pelos pretos. Afinal, eles são os mais fortes, mas também os mais frágeis. Ainda tem muito preconceito. Diferentemente do Romit, a Izzy veio para casa bem neném, acompanhei toda estruturação de sua personalidade e hoje sou apaixonada por gatos."