Desenvolvendo habilidades desconhecidas

por Luiz Alberto Mendes

 

Controles e Habilidades

 

Há um monte de habilidades a serem desenvolvidas nesse nosso tempo. Tive que aprender todas de repente. A maioria nunca tinha visto.

Há pequenas coisas que se você não souber estará perdido e sem direção. Celular, por exemplo. Tornou-se aparelho sofisticado, quase um computador de bolso, se já não for. E, absolutamente necessário. Pouquíssimas pessoas andam sem celular. Tem várias linhas telefônicas, rádio-comunicador, TV, rádio, memória, gravador, agenda, relógio-despertador, jogos, internet e um monte de outras utilidades. Aprender a manipulá-lo é essencial no mundo moderno. Não demora criarem uma Oficinas assim: “Domine seu celular em 5 aulas”.

Abrir o computador, ler Windows, manipular o office e acessar internet é básico. Jorlan, meu filho, agora com 11 anos, desde os 7, 8 anos já sabia. Existia o analfabeto digital, agora surge a figura do deficiente digital. Lidar com cartão magnético, então, é uma necessidade primária. Cartão de crédito, de débito, de metrô, ônibus e de trem. Cartão de Identidade, CPF, de empresa, de loja, de supermercado, saúde, memória e vai por ai afora. As “peruas” exibem aquela fileira de cartões na carteira... E mesmo por isso são roubadas.

E tem os aparelhos controladores. Controle de vídeo, TV, de som, do DVD, da TV a cabo, do aclimatizador, da porta da garagem, do alarme do carro, do GPS, do MP I, II, III... XX. Demorei aprender a manipular tudo isso e ainda apanho um pouco do computador e do celular (ganhei um agora que só falta conversar comigo.), mas sigo aprendendo, como sempre. Logo terei que aprender sobre iphone, tecnologia blu-ray, ipad...   

Cada vez fica mais claro para mim que a natureza primeira do homem, é aprender. Ele inventa, supera, ultrapassa, só para aprender mais, enriquecer a vida com novos conhecimentos que darão ensejo a outros e outros e outros... Habilidades e controles, nesse caso, são ganhos de tempo. Ao suave tocar de dedos temos quase o mundo todo em nossas mãos. Dá para enxergar poesia nisso...

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Luiz Mendes

28/04/2011.

 

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