Somos aquele que vê e aquele que se vê, vendo. Ou seja; nós enxergamos ao tempo em que nos olhamos enxergar. Somos o que vê, sente, pensa, avalia, compara e critica. Ao tempo em que estamos por trás dessa parte de nós que vê, observando, avaliando e auto-criticando o que vemos, sentimos, pensamos, comparamos e criticamos. Seres demasiadamente complexos. Vemos vendo, tocamos tocando e somos visíveis, transparentes, sensíveis ou estamos escondidos para nós mesmos e para ninguém mais. Nos vemos em tudo o que vemos, nos tocamos naquilo que tocamos, sentimos no que sentimos e pensamos naquilo que pensamos. Exatamente por isso somos observadores do movimento e o veredito do julgamento do que julgamos. Camadas e mais camadas que às vezes escondem a nós de nós mesmos, a complexidade Universal da vida. Como pensar em dominar, controlar, prender ou soltar um ser que nos parece tão infinito assim?