Um passaporte válido no mundo inteiro
Era 25 de maio de 1948 quando o americano Garry Davis entrou na embaixada de seu país em Paris e renunciou à sua cidadania. Naquele dia, Davis se tornou, além de ex-ator da Broadway e ex-piloto de guerra, um verdadeiro “cidadão do mundo”. Seis anos mais tarde, ele fundou a World Service Authority, uma organização sem fins lucrativos que emite documentos próprios, entre eles o World Passport, uma espécie de manifesto pelo direito de ir e vir, assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos – e que, segundo o site oficial, também funciona para viajar. Até hoje, mais de meio milhão desses documentos foram emitidos pela WSA e, ainda que não exista um número oficial de sua aceitação, ele ajudou seus portadores a cruzar fronteiras em mais de 160 países, entre eles Brasil, Estados Unidos, China, França e Alemanha, que emitem vistos após análise de cada solicitação. No ano passado, algumas semanas antes de morrer, Garry Davis enviou um Passaporte do Mundo para Edward Snowden, já que o ex-analista de inteligência teve o seu revogado pelos Estados Unidos. Vai lá http://tinyurl.com/29emxmw
