Nossas mães eram todas criminosas!

por Nina Lemos
Tpm #120

Aproveitamos o Dia das Mães para denunciar nossas mães!

Aproveitamos o Dia das Mães para denunciar as nossas mães! Sim, elas infringiam as leis! Ou vai dizer que você não levava palmada, não andava sem cinto no carro e não brincava de fumar? Leia abaixo depoimentos e entregas de CRIMES!

“Eu e meus cinco irmãos levávamos uns tapas da minha mãe de vez em quando. E nossos amigos também – e ela ainda avisava as mães deles. Uma vez minha mãe foi em uma balada disco, na década de 70, e deixou meu irmão mais velho no Fusca com o leão de chácara dando uma ‘olhadela’ de vez em quando. Todos sobrevivemos e amamos a mamma.” Regina Trama, coordenadora de produção da Tpm

“Tenho uma foto fumando aos 10 anos. Claro que não estava tragando, mas a minha mãe tirou uma foto minha brincando de fumar o cigarro do meu pai porque achou bonitinho. Além disso, eu fumava cigarrinho de chocolate. Também dormi muitas noites em cadeiras de bares no Baixo Leblon.” Nina Lemos é fumante, mas, depois de muita análise, não culpa a sua mãe

“Minha mãe é pedagoga e tinha mania de levar a gente pra fazer terapias alternativas em bairros mais alternativos ainda de São Paulo. Lembro que para ir até uma fonoaudióloga antroposófica que ficava depois do Brooklin a gente passava numa rua do Campo Belo que, se ela acelerasse muito (e a gente ficasse sem cinto), dava frio na barriga. Detalhe: é uma rua estreita de bairro e é uma ladeira com lombada! Mas naquela época era só amor, e minha mãe, que sempre perdia muitos pontos por encher nossa tarde de compromissos chatos, ganhava vários outros por transformar nosso carro bordô em dublê de montanha-russa.” Luciana Obniski, editora da Tpm, guarda boas lembranças dessa época

“Minha mãe deixava a gente viajar no porta-malas da Caravan, e ainda fazia uma caminha com colchonete e travesseiro! Ela também me deixava ver televisão mamando na lata de leite condensado!” Jessica DeSilva, mãe de dois filhos, jamais os deixaria fora da cadeirinha

“Meu irmão era superbagunceiro. Quando minha mãe ia cozinhar, e ele tinha seus 2 anos, ela colocava um avental nele, o sentava em uma cadeira e dava uns nós atrás. Sim, ele ficava preso como se estivesse em uma camisa de força! Ela também distribuía tapas. Ficávamos com marcas de Melissa, que ela tipo jogava no braço.” Chris Campos, editora do site Casa da Chris, se dá megabem com sua mãe

Créditos

Imagem principal: Margarida Girão

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