De olho…

Aos 20 anos, ela exagerava na sombra preta. Só que, em vez de pintar as pálpebras, aplicava o pozinho embaixo dos olhos, para intensificar as olheiras. “De alguma maneira eu queria ser diferente do que era”, lembra a cantora Bárbara Eugênia. Hoje, aos 30, sente-se confortável consigo mesma. Aprendeu a driblar os dias em que “nada fica bom” com produtos certos: abusa do batom vermelho preferido e do rímel de que tanto gosta. Para isso, fica atenta às dicas e truques das amigas, já que fica perdida quando o assunto é maquiagem. Foi também graças ao apoio dos amigos que Bárbara conseguiu lançar, em outubro, seu primeiro CD, com algumas músicas cantadas em inglês, o Journal de BAD. “Todo mundo se juntou para fazer o projeto sair”, resume. Decidida, bancou os custos da produção, contando com a mão de um e o estúdio de outro. Com o sonho realizado, agora ela está longe de querer ser diferente do que é.

Você gasta muito com produtos de beleza?
Não, pelo contrário. Sou dessas mulheres que adoram ir à farmácia e encontrar produtos baratos. Meu blush é um batom velho e tudo bem, não morro por isso. Mas quando descobri o batom da M.A.C, que não sai da boca depois de 10 minutos, achei incrível. Gosto de me cuidar, mas sem precisar encanar nem gastar tanto com isso.

Então é uma carioca tranquila com a aparência?
Muito. No Rio, o culto pelo corpo é excessivo. Se tem alguma imperfeição, todo mundo já fica histérico. Um pouco de celulite ou uma gordurinha eu acho ótimo, tem que ter. Gente muito seca não me atrai. Gosto da coisa mais natural. A vida é uma só, tem que aproveitar, comer de tudo, ser feliz. O segredo é só não exagerar no meio do caminho.