Depois de trocar a arquitetura por jóias, Thelma Aviani tem peças expostas na loja do MoMa
Em vez de projetar prédios, Thelma Aviani escolheu moldar joias no corpo das pessoas. “Recorto a chapa de prata, vou dobrando, encaixando em nichos anatômicos. Principalmente no espaço entre os dedos”, conta. Nascida numa família de arquitetos, bem que ela tentou seguir o legado. Formou-se em arquitetura pela UnB (Universidade de Brasília), trabalhou em escritório, até que, aos 28 anos, mudou de ideia. “A arquitetura era um peso. A joalheria flui naturalmente. Entre você pensar em uma peça e executar, o resultado é muito rápido”, diz.
Thelma despediu-se da prancheta e abraçou ferramentas de joalheria. Fez cursos em Brasília, estudou na Austrália e na Escola Massana, em Barcelona. Aos 38 anos, já expôs seus trabalhos na Espanha, nos EUA, na Finlândia, na Holanda, na Itália, na Suíça e na Schmuck – conceituada exposição alemã de joias. Ao lado de outros designes brasileiros, desde maio suas peças estão à venda na loja do MoMa, em Nova York, como parte da exposição “Destination: Brazil”.
Vai lá:
www.thelmaaviani.com
www.moma.org
