Abaixo, as profissões dos anos 90 e suas correspondentes na ”modernidade”
As pessoas mais engajadas da nossa época faziam antropologia ou sociologia, quem queria escrever e ser meio moderno fazia jornalismo. Os que gostavam do mato estudavam agronomia. Hoje, tudo mudou. Abaixo, as profissões dos anos 90 e suas correspondentes na “modernidade”
A blogueira é a nova dona de butique
Sim, quem tinha pai rico ganhava uma butique. Hoje, faz um blog. Se for rica de verdade, faz os dois: um blog e uma butique. Um amigo nosso (quem disse foi ele, não a gente) chama essas profissões de “espera marido”.
A chef de cozinha é a nova atriz de teatro
Pessoa descolada, mas simples. Que adora um pé no chão. Sua vida é bem cool e natural ao mesmo tempo. Ela é vista como alguém que tem um estilo de vida glamouroso, mas, ao mesmo tempo, simples. Chique.
O especialista em mídias sociais é o novo publicitário
Pessoa que trabalha muito, ganha muito dinheiro, fala muito em trabalho. Tudo aqui é muito, muito. E ele é muito moderno. E muito ligado no novo. E muito rico. E fala de trabalho o tempo todo. Quer ser yuppie? Vire analista de redes sociais ou algo parecido, principalmente se tiver um nome bem complicado, tipo “gerente de transmídias interativas”.
O ativista é o novo antropólogo
Pessoa engajada, que quer mudar o mundo. Achamos isso lindo e também já sonhamos em estudar antropologia ou sociologia. Hoje, se você é idealista, pode ser ativista e trabalhar em “redes”. Não estamos falando mal de você, também somos idealistas, ora.
O criador de aplicativos é o novo cientista maluco
Isso é realmente triste. Quando éramos crianças, víamos os Jetsons e sonhávamos em ser cientistas que criassem coisas incríveis, como guarda-chuvas que não fizessem volume nem peso na bolsa ou aviões invisíveis como o da Mulher Maravilha. Hoje, essa criança deve sonhar em ser um inventor... mas de aplicativos. Mais sem graça, não? Por favor, incentivem seus filhos a voltarem a ser cientistas malucos!
