por Lia Bock

Um manifesto pelas doçuras impulsivas (e de preferência que não gerem arrependimento!)

Um manifesto pelas doçuras impulsivas (e de preferência que não gerem arrependimento!)

Quantos lókis do amor passaram pela sua vida? Quantas vezes alguém te pediu em casamento no quarto encontro? Fez uma tatuagem pra você? E você, quantas vezes mudou de cidade, de país, de rumo para dar vazão a alguma coisa tão gostosa como difícil de explicar? Para o descabelamento de mães e amigos mais contidos, para a inveja de pessoas egoístas e para a surpresa dos astros que não conspiravam a favor... quantas vezes você fez alguma coisa absolutamente louca por amor?
   Deixemos de lado, claro, os calhordas que blasfemam a loucura amorosa em puladas de cerca idiotas. Deixemos de lado também os programas bregas que expõem e embarangam ações fofas. Ser um lóki do amor não tem nada a ver com ligar o foda-se ou fazer juras enlouquecidas só da boca pra fora. Para ser um lock do amor é preciso sentir, desejar, explodir! Há, sim, algo de incorreto, de inesperado e até por isso há algo de invejável!
   É uma pena que esse negócio de tem que ter casa própria pra poder fazer filho, de que tem que ganhar um aumento pra poder casar e de que tem que passar um ano planejando uma viagem a dois esteja acabando com essas pequenas insanidades amorosas. É bom lembrar que ainda somos seres humanos, um tipo de animal que deve, sim, confiar em seus instintos. Bora deixar os medos em casa pra se jogar no mais invejado dos sentimentos? Bora esquecer as diferenças para ser simples e descomplicadamente loucos? Afinal, são as doçuras impulsivas e inesperadas que trazem graça para esse cotidiano que chamamos de vida.

 

Para seguir: @euliatulias

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